Apresentação do coreógrafo Steve Paxton, em Nova York, em 1972 (Divulgação)
Campinas é solo fértil para a cena da cultura contemporânea. Neste mês, a cidade foi palco de um encontro cultural de dança, que aconteceu paralelamente em diversos países da América Latina. O EIMCILA (Encontro Internacional de Contato Improvisação da América Latina) juntou pessoas de diferentes partes do Brasil e do mundo para conversar sobre a transmissão, o ensino e o aprendizado desta forma de dança que atrai praticantes e pesquisadores das mais diversas disciplinas.
Inicialmente, apresentada pelo coreógrafo Steve Paxton no contexto culturalmente fervoroso da Nova York de 1972 (na foto em preto e branco), o Contato-Improvisação (do inglês Contact Improvisation) está completando 50 anos e hoje já é uma dança difundida e popularizada ao redor do mundo. É uma modalidade de teor tanto atlético quanto artístico e tem como alguns de seus elementos fundamentais a troca de pesos, o toque e a consciência corporal. Para além de sua relevância e presença no campo artístico da dança, o método desenvolveu-se em uma variedade de contextos educacionais, sociais e até mesmo terapêuticos.
Pouca gente sabe, mas é em Campinas que é oferecido o único programa de formação em "Contato-Improvisação" do País. O curso é ministrado pela pesquisadora, professora e dançarina Marília Carneiro, que também é responsável pela organização do EIMCILA em Campinas. Ela é diretora, fundadora e idealizadora da Mucíná Dança: plataforma de pesquisa que há anos vem fomentando e desenvolvendo a comunidade da dança na cidade. No Instagram: @mucinadanza
