dia do médico

Campeã contra o câncer de mama

Oncocamp sempre renova as formas de conscientizar para prevenir

Da Agência Anhanguera
15/10/2020 às 09:58.
Atualizado em 27/03/2022 às 21:45
Parte da equipe da instituição que foi se consolidando ao longo dos últimos 30 anos e hoje está totalmente engajada na campanha Outubro Rosa: o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres no Brasil (Matheus Pereira/AAN)

Parte da equipe da instituição que foi se consolidando ao longo dos últimos 30 anos e hoje está totalmente engajada na campanha Outubro Rosa: o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres no Brasil (Matheus Pereira/AAN)

O mês de outubro foi escolhido para conscientizar o mundo da necessidade de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Em 1990, em Nova York, foi realizada uma Corrida pela Cura do Câncer e a fundação americana chamada "Susan G. Komen for the cure”, (http://www.komen.org) lançou, nesse dia, o que se tornaria um icone mundial da campanha: um laço cor-de-rosa simbolizando o câncer de mama. Esse laço foi distribuído para os corredores e, desde então, passou a ser conhecido e divulgado como o símbolo da luta contra o câncer de mama. No Brasil, a primeira manifestação ocorreu em 2 de outubro de 2002 quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa. O câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são esperados cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama somente em 2020. “Bom lembrar que também ocorre entre os homens, em cerca de 1% dos casos e costuma ser mais agressivo justamente porque o diagnostico acaba sendo tardio”, destaca a médica oncologista da Oncocamp, Alice Helena Rosante Garcia. A especialista conta que nos 30 anos de existência, a Oncocamp busca sempre renovar a forma de chamar atenção para a importância da campanha Outubro Rosa. “Buscamos envolver os pacientes e suas famílias com ações como caminhadas em volta da Lagoa do Taquaral, palestras elucidativas, dia de maquiagem, dia de fotos, encontro com psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Buscamos passar de forma lúdica a necessidade de estar sempre atento aos sinais do corpo quando alguma coisa não vai bem”, conta. Por conta da pandemia, neste ano, a Oncocamp inovou distribuindo kits com brilho para os lábios, máscaras de proteção com tecidos alusivos ao tema, e claro, a distribuição de lacinhos. “Teve até uma sessão de cinema durante a quimioterapia com direito a pipoca em baldinho cor-de-rosa, respeitando todas as regras de segurança”, conta Alice. A oncologista destaca ainda que a pandemia de COVID 19 trouxe muitos medos e desafios para todos, com informações desencontradas e ainda não se conseguiu o domínio da doença. “Como médicos e seres humanos temos dois grandes desafios: a pandemia e o câncer e um não pode esperar pela solução do outro. Nesse cenário, a Oncocamp sempre orientou os pacientes sobre a necessidade de não parar o tratamento, mantendo o atendimento ininterrupto”, diz. Oncologista reafirma a sua vocação Como no dia 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico, a oncologista Alice Garcia lembra da certeza de ter escolhido a profissão certa. E nessa trajetória de muita dedicação e amor acabou inspirando também a sua filha e o sobrinho a seguirem esse caminho. “Eu era adolescente quando escolhi fazer medicina. Lembro que precisei enfrentar um pai recém-viúvo que, provavelmente por sua dor e luto, não queria ver sua quinta filha (somos em seis) sair de casa para estudar. Mas, diante da minha insistência meu pai acabou sendo o meu grande incentivador”, relembra. “Hoje, continuo achando a medicina uma profissão sublime. E ser médica me ensina diariamente que somos finitos e que temos muito que aprender todos os dias”, conta. Alice destaca que a oncologia é uma especialidade dinâmica, inovadora, que desafia e muda a cada dia com as novas opções de tratamento. “Ver os pacientes se curarem de doenças extensas e agressivas é um bálsamo e uma alegria. Na Oncocamp temos cada vez mais histórias de superação e cura de pacientes que, seguramente não teriam a mesma chance de recuperação há poucos anos atrás. Ver os colegas da equipe mais jovens, seguros e empenhados em melhorar cada dia mais, nos dá a sensação boa do dever cumprido”, conta a médica.

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