cronista

Câmara concede diploma de mérito a Zeza Amaral

Zeza - ou José Antônio Siqueira do Amaral - de 71 anos de idade, nasceu em Atibaia, mas se mudou para Campinas ainda garoto

Rogério Verzignasse
17/07/2018 às 10:37.
Atualizado em 28/04/2022 às 09:17
Zeza: honrado pela distinção "conferida pelo povo de Campinas" (Cedoc/RAC)

Zeza: honrado pela distinção "conferida pelo povo de Campinas" (Cedoc/RAC)

O cantor, compositor e jornalista Zeza Amaral, colunista muito querido pelos leitores do Correio Popular, foi um dos três campineiros agraciados, neste ano, com o Diploma de Mérito Guilherme de Almeida. A honraria, conferida pela Câmara Municipal de Campinas, é o reconhecimento público a cidadãos que, ao longo da vida, contribuíram para o desenvolvimento cultural da cidade.  Zeza – ou José Antônio Siqueira do Amaral – de 71 anos de idade, nasceu em Atibaia, mas se mudou para Campinas ainda garoto. Durante 32 anos, trabalhou como repórter cultural do extito Diário do Povo. Em seguida, suas crônicas provocaram reflexão dos leitores da revista Metrópole, do Notícia Já e do próprio Correio. A carreira de cantor e compositor foi simultânea ao trabalho nas redações. Por aqui, por exemplo, ele foi um dos fundadores, em 1970, da Banda do Brejo. E o talento lhe rendeu diversos prêmios. Em 1987, por exemplo, seu disco Clareia foi condecorado, na primeira edição do Prêmio Sharp, como o melhor arranjo na categoria regional. Desde então, Zeza faturou a Medalha Carlos Gomes (Câmara Municipal de Campinas, 1990); Melhor Poeta (Festival de Poesia Romântica de Valinhos, 1993); Diploma do Mérito Jornalístico Bráulio Mendes Nogueira (2003); Prêmio Samuel Lisman de Literatura (Academia Campineira de Letras e Artes, 2014). Orgulho A nova honraria deixa Zeza orgulhoso. “Eu recebi uma horaria que é conferida pelo povo de Campinas, representado pelos vereadores. Uma homenagem dessa não se recusa” disse. Na mesma cerimônia, o mesmo diploma de mérito foi concedido a Cirilo Luiz Pardo Muraro. Médico, escritor e membro da Academia Campinense de Letras (ACL), ele é autor, por exemplo, do livro biográfico Orosimbo Maia – Eterno Prefeito. Campineiro, ele se graduou em medicina, direito e jornalismo. Hoje é professor universitário. O terceiro premiado da noite foi Rubem Costa. No pedestal dos seus 99 anos, ele construiu uma carreira profissional digna de aplausos. Foi professor, diretor regional de ensino, e é hoje o jornalista ativo mais antigo do país. Além de ser autor de diversos livros, Rubem presidiu a ACL de 2001 a 2006 e foi um dos fundadores da Academia Campineira de Letras e Artes. O Diploma de Mérito Cultural Guilherme de Almeida foi concedido exatamente na semana que celebrava a memória do poeta, ensaísta, heraldista e jornalista campineiro cognominado “O Príncipe dos Poetas” e que, em 1922, foi um dos organizadores da histórica Semana de Arte Moderna de 1922.

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