SERÍ(E)SSIMA

'Bloodline', a nova série do Netflix, já está disponível

O elenco conta com pesos-pesados de Hollywood - a atriz Sissy Spacek e o ator, escritor e diretor Sam Shepard: os 13 episódios da 1ª temporada já podem ser assistidos pelos internautas

Fábio Trindade
21/03/2015 às 18:45.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:36
Sissy Spacek interpreta a matriarca da família Rayburn, Sally, na nova série da Netflix, 'Bloodline' (Saeed Adyani/Divulgação)

Sissy Spacek interpreta a matriarca da família Rayburn, Sally, na nova série da Netflix, 'Bloodline' (Saeed Adyani/Divulgação)

          A Netflix está dominando o mundo das séries. E isso não é mais novidade para ninguém. O que tem de novo, todo mês, é pelo menos uma nova grande produção original pronta para deixar os espectadores grudados no site de streaming mais poderoso do mundo. Neste mês, porém, o número subiu para três, já que, só em março, os assinantes foram presenteados com a terceira temporada de House of Cards, a estreia de Unbreakable Kimmy Schmidt e, na última sexta-feita, com os 13 episódios da novíssima Bloodline. Realmente é impressionante o investimento que a empresa tem feito nos últimos tempos, superando até mesmo grandes canais da TV americana. Afinal, não podemos esquecer que, em 10 de abril, para começar bem o mês, chega a esperada Daredevil, primeira parceria do site com a Marvel para contar a história do Demolidor.Bom, mas agora é hora de falar de Bloodline. A série, que traz um elenco de primeira, como Kyle Chandler, Sam Shepard e Sissy Spacek, é a principal aposta da Netflix para conquistar público e crítica, assim como aconteceu com House of Cards e Orange is the New Black. A trama, bastante sombria, fazendo um ótimo contraste com a ilha paradisíaca em que foi rodada, conta a história da importante e respeitada família Rayburn, dona de um gigantesco resort neste paraíso da Flórida e, de quebra, John Rayburn (Chandler), um dos filhos (de quatro) do casal patriarca, é o xerife do local.Mas, como em toda família, principalmente aquelas que ficam sob os holofotes, sempre há a ovelha negra que, vira e mexe, aparece para desestabilizar o perfeito cenário. Neste caso, é o filho mais velho, Danny Rayburn (o ótimo Ben Mendelsohn), e o retorno é no aniversário de 45 anos de casados dos pais Robert (Shepard) e Sally (Sissy). Toda a família e os amigos mais próximos se reúnem no resort e, como é de se esperar, Danny já chega trazendo problemas: uma desconhecida para sentar à mesa da família.O que ele vai causar nessa vinda, porém, não chega nem perto da estranha namorada que veio para a festa. Mas o que isso será exatamente, o público vai demorar para descobrir. No episódio piloto, ficamos sabendo apenas qual será a consequência deste ato — e que baita consequência, ponto alto da abertura — e algumas dicas, mas o deslize em si, só aos poucos. Ou seja, a linha do tempo da série não segue uma ordem cronológica e é narrada por John, o que a deixa extremamente interessante.Tudo começa quando Danny vai pedir para voltar de vez ao hotel e ajudar nos negócios, causando um enorme desconforto em todos. Alguns querem sua presença, como John e a mãe, mas outros, como o caçula Kevin, não querem nem saber do rebelde. A decisão de aceitá-lo é tomada, mas ele pisa na bola mais uma vez e, sem saber que a resposta seria sim, é recusado no hotel. Isso faz com que Danny aceite um trabalho ilegal com um antigo colega, e ele permanece na ilha sem que a família saiba.Só que ser um criminoso onde seu irmão é o xerife não é uma boa escolha. E, mesmo todo mundo tendo o mesmo pedigree, algumas decisões precisam ser tomadas. Como John diz em determinado momento: “Não somos pessoas ruins, mas fizemos algo ruim”. Tudo o que eles querem, apenas, é que a gente os entenda e não os julgue. Mesmo assim, um julgamento dá para fazer: trata-se de uma excelente série.

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