MÚSICA

Banda campineira faz três shows nos Estados Unidos

Há 23 anos na estrada, grupo campineiro Luauge se apresenta em três cidades americanas

Fábio Trindade
02/09/2013 às 16:27.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:28
Guigo Amaral, vocalista da banda Luauge, que desembarca nesta terça-feira nos Estados Unidos (Nelson Aguiar/Divulgação)

Guigo Amaral, vocalista da banda Luauge, que desembarca nesta terça-feira nos Estados Unidos (Nelson Aguiar/Divulgação)

A banda campineira Luauge desembarca nesta terça-feira (3) nos Estados Unidos para uma nova empreitada. Pela primeira vez, o grupo fará apresentações fora do País, graças ao convite de um ex-membro da trupe que mora em Los Angeles há oito anos. Os músicos Guigo Amaral (vocalista), Miltinho Bortoletto (guitarra), Arturzinho Aguiar (baixo) e Wendel Soares (bateria) juntam-se novamente a Luis Mascaro (violino — dono do convite) para três shows em casas brasileiras nas cidades de Cuver City, Torrance e Santa Monica, todas na Califórnia. Apenas Maira Mangustin, vocalista que faz parte da formação original da banda, não conseguirá ir.“Foi um convite inusitado, mas ficamos muito felizes, claro. É uma excelente oportunidade para a gente divulgar a música brasileira e o nosso trabalho por lá”, afirma Guigo Amaram. A eclética banda, que nasceu há 23 anos com diferentes influências musicais, que vão desde axé, black music e rock, até MPB e samba, escolheu, entretanto, mostrar apenas ritmos brasileiros nas apresentações. “Aqui no Brasil, a gente faz uma coisa bem misturada, colocando todas as nossas influências nos shows. O que é algo bem bacana e diferente. Mas para esses shows nos Estados Unidos, a gente resolveu pegar apenas o que é do nosso País, como o samba, o maxixe, samba-reggae. Nada de pop, rock e outras coisas”, avisa.Guigo explica, porém, que não se trata de uma mudança no estilo, já que tudo o que será apresentado também faz parte dos shows nacionais. “Mas vamos canalizar essas vertentes. E, pelo fato de serem apenas casas brasileiras, a nossa responsabilidade é ainda maior, porque são brasileiros que vão ouvir musicas brasileiras. Ou seja, não é um público leigo, que não entende do assunto. A exigência é maior e eles querem música de qualidade.”Claro, lembra o músico, que a ideia de se apresentar nos Estados Unidos não será executada apenas para constar no currículo da banda. O que eles querem, no futuro, é conseguir espaço para uma turnê internacional. Talvez já em 2014. “Não precisa ser necessariamente nos Estados Unidos, tanto que estamos considerando a Europa também. Mas, a gente sempre teve essa vontade, apenas nunca tivemos esse canal para chegar até lá. Com a entrada do Luis Mascaro, tudo ficou mais fácil. Ele tocou com a gente no passado, mora lá há oito anos e toca nessas casas que vamos. Vamos ver se conseguimos dar andamento.”Apesar do canal direto com as casa, deixar o Brasil para se apresentar nos Estados Unidos não é fácil, mesmo se tratando de apenas três apresentações. “Faz cinco meses que estão planejando essa viagem e, depois da última cidade, voltaremos para o Brasil para continuar nossa rotina de shows. A diferença é que estaremos com uma ambição maior”, conclui Guigo.

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