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'Bacurau', de Gramado ao Noitão Belas Artes

O filme terá, na noite desta sexta, 16, sua primeira exibição pública no Brasil

Estadão Conteúdo
16/08/2019 às 09:40.
Atualizado em 30/03/2022 às 18:17

Sucesso de público e crítica no Festival de Cannes, no qual venceu o prêmio do júri de 2019, em maio, Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, terá, na noite desta sexta, 16, sua primeira exibição pública no Brasil. Em presença da atriz Sônia Braga, Bacurau estará abrindo, fora de concurso, o 47.º Festival de Gramado, na serra gaúcha. Até o sábado da próxima semana, dia 24, sete longas brasileiros e sete latinos estarão concorrendo aos Kikitos das duas competições - nacional e internacional (latino-americana). O festival contempla mostra gaúcha e a competição de curtas, além de homenagens (a Lázaro Ramos, que vai receber o troféu Oscarito; Maurício de Sousa, que ganhará o troféu Cidade de Gramado; e Carla Camurati, que terá direito ao troféu Eduardo Abelim).Toda essa extensa programação será iniciada justamente por Bacurau, que entra em cartaz no dia 29, distribuído pela Vitrine, que já lançou a parceria anterior de Kleber e Sônia, o admirável Aquarius, um dos filmes mais premiados de 2016.Bacurau não precisa deixar o cinéfilo paulistano aflito, esperando mais duas semanas pela estreia. O Noitão desta sexta do Belas Artes é dedicado ao cinema brasileiro e deve apresentar três longas, mais um filme surpresa.Os longas anunciados são - Cidade de Deus, de Fernando Meirelles; Carandiru, de Hector Babenco; e Bacurau. Quem não estiver disposto a atravessar a madrugada para ver o filme terá novas opções no sábado. Bacurau terá pré-estreias em salas de 21 cidades brasileiras neste fim de semana.Western ideológico na vertente de O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha, o filme passa-se numa cidade do sertão pernambucano. Bacurau some do mapa, e isso coincide com uma série de mortes misteriosas - e violentas. Os moradores tentam organizar-se, mas não é fácil enfrentar o inimigo poderoso que ninguém identifica. Além de Sônia Braga, o elenco tem participações de Udo Kier, Bárbara Colen, Karine Teles e grande elenco. Aborda temas complexos como racismo, colonialismo e resistência à barbárie da modernização desenfreada num estilo entre a sátira e a selvageria, como escreveu o crítico do The Telegraph.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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