TECNOLOGIA

Apps caem nas graças dos turistas brasileiros

Pesquisa realizada em 20 países revela que turistas nacionais valorizam tecnologia e preferem interagir com estrangeiros durante as viagens

Turismo
30/05/2016 às 15:43.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:12
O smartphone Freedom 251, do fabricante Ringing Bells, custa cem vezes menos que o último iPhone da Apple (Divulgação)

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A utilização de aplicativos de viagens é tida como a melhor maneira de explorar novos lugares, quando se chega em uma cidade desconhecida, para 43% dos brasileiros. É o que revela estudo da momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, realizada com turistas de 20 países, incluindo o Brasil, para entender como eles aproveitam as férias e o que mais valorizam enquanto estão longe de casa. Esse comportamento é mais forte entre os jovens de 18 até 22 anos, com 49%, mas também é expressivo em outras idades. No grupo de pessoas entre 23 e 35 anos, 47% usam apps inspiradores. Já entre aqueles com idades entre 36 e 55 anos, esse número é de 40%. A utilização desses recursos tem uma queda expressiva apenas na faixa etária do 56 aos 65 anos, com 25%. Apesar disso, a maior parte dos brasileiros (47%) considera primeiramente pedir recomendações aos residentes locais. No caso de muitos países do hemisfério norte, a principal ideia que vem à cabeça na hora de sair para conhecer a região é simplesmente por os pés na rua e se inspirar ao longo do percurso, sugerem os alemães (46%), dinamarqueses (50%) e finlandeses (55%). Ou mesmo carregar o bom e velho mapa turístico local, de acordo com as preferências dos portugueses (48%), chineses (49%) e espanhóis (53%). Embora gostem de fazer novas amizades, os brasileiros preferem socializar com pessoas de outras culturas e evitam os conterrâneos quando estão fora do País. Ao serem questionados sobre com quem preferem interagir, 73% dos entrevistados afirmaram que conversar com residentes locais é a melhor maneira de socializar. Já 63% acreditam também que é melhor se aproximar de turistas de outros países. Os que procuram por outros brasileiros somam 37% e os que optam por não interagir, 6%. “É positiva a maneira como os brasileiros vivem suas experiências quando viajam. Apesar de utilizarem muito os recursos tecnológicos como facilitadores da jornada, isso não diminui o interesse em ter contato com novas pessoas. Muito pelo contrário. Os brasileiros se mantém abertos à novas culturas”, explica Pedro Correia, responsável pela operação da momondo no País. Por último, outra questão apontada na pesquisa foi se o viajante já se sentiu estressado e qual o motivo. Em relação a isso, fazer o planejamento da viagem foi a resposta da maior parte dos dos brasileiros (33%). O retorno à rotina diária também foi mencionado como fator gerador de stress por 30%. Já 27% dos brasileiros nunca tiveram nenhum aborrecimento. Além do Brasil, o estudo analisou os hábitos de viagem de países como Austrália, China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, México, Noruega, Portugal, Rússia, África do Sul, Espanha, Suíça, Suécia, Bélgica, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Participaram da pesquisa 29 mil pessoas, com idades entre 18 e 65 anos.

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