no iguatemi

Adryana Ribeiro faz tributo a Beth Carvalho

Uma grande homenagem a nossa eterna madrinha do Samba, Beth Carvalho e ao Pagode da tamarineira, o pagode carioca, dos anos 80

Da Agência Anhanguera
19/02/2020 às 11:24.
Atualizado em 29/03/2022 às 21:13

Uma grande homenagem a nossa eterna madrinha do Samba, Beth Carvalho e ao Pagode da tamarineira, o pagode carioca, dos anos 80 que hoje é referência do samba e faz sucesso em todo Brasil. É o que promete Adryana Ribeiro no show tributo a Beth Carvalho, que apresenta sexta-feira, 21, no Teatro Oficina do Estudante Iguatemi. Natural de São Paulo, Adryana ficou conhecida por fazer parte do grupo Adryana e a Rapaziada. Em 1994, depois de participar de um teste para a gravadora Sony BMG Music Entertainment, o crítico musical Sérgio Cabral disse que Adryana era a "nova revelação do samba". Seu primeiro álbum, Adryana Ribeiro, teve a participação de grandes artistas e sambistas como Martinho da Vila, Demônios da Garoa e Rafael Rabelo. Em 1997, lançou seu segundo álbum, Em Busca do Sol, que contou, assim como o primeiro, com o apoio de Martinho da Vila e com a produção de Rildo Hora. O álbum rendeu críticas positivas e elogios. Mas foi ao lado do grupo Adryana e a Rapaziada, produzido por Arnaldo Saccomani, entre 2000 e 2003, que a cantora ficou conhecida nacionalmente. Depois do lançamento de três álbuns com o grupo, Adryana retomou sua carreira solo, passando a se dedicar essencialmente ao samba, e lançou o álbum Brilhante Raro, lançado em 2005, de que saiu uma das principais músicas de sua carreira, Saudade Vem. Berço do Samba Quem é de acreditar, que acredite. Na quadra do Cacique de Ramos, importante bloco carnavalesco e também berço do pagode carioca, existe uma tamarineira encantada. Quem pisa no terreiro onde ela está plantada e tem talento verdadeiro para o samba, dizem, não escapa do sucesso. Com as bênçãos do Gantois, o Cacique já nasceu fazendo barulho em meio ao carnaval do Rio de Janeiro. Em 1962, desfilou com o samba Água na boca, de Agildo Mendes, que fez sucesso estrondoso e acabou virando o hino do bloco. Outros sambas que hoje são clássicos também se projetaram nos primeiros desfiles de Ramos gravados por Beth Carvalho e que integram o setlist de Adryana: Coisinha do pai, de Almir Guineto, Luiz Carlos e Jorge Aragão, Vou festejar, de Jorge Aragão, Neoci e Dida, e Chinelo novo, de João Nogueira e Niltinho Tristeza. Em 1978, Beth Carvalho convidou o Fundo de Quintal para participar de seu disco De pé no chão. Dois anos depois, o grupo lançou seu primeiro álbum, pela mesma gravadora de Beth, RCA Victor, sob a batuta do mesmo produtor, Rildo Hora. Daí foi um pulo para o sucesso em todo o país. Ao longo da década de 1980, o Fundo de Quintal acabou abrindo caminho para sambistas que também frequentavam a quadra do Cacique de Ramos, a exemplo de Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Marquinhos Satã, Pedrinho da Flor e Luiz Carlos da Vila. Alguns de seus integrantes partiram depois para a carreira solo, como Jorge Aragão, Almir Guineto, Sombrinha e também Arlindo Cruz. Todas essas pérolas entram na homenagem à Madrinha do Samba. AGENDE-SE O quê: Adryana Ribeiro canta Beth Carvalho Quando: Sexta, 21/2, às 20h Onde: Teatro Oficina de Estudante Iguatemi (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, fone: 3294-3166) Quanto: R$ 80,00 (À venda na bilheteria, de 2ª a sábado das 10h às 22h, domingo das 12h às 20h e pela internet: http://www.ingressodigital.com)

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