Revigorada por conta de uma série de reformas na estrutura do prédio, a Academia Campinense de Letras (ACL) comemora hoje 63 anos de fundação
Revigorada por conta de uma série de reformas na estrutura do prédio, a Academia Campinense de Letras (ACL) comemora hoje 63 anos de fundação. Sob o comando do historiador Jorge Alves de Lima e da escritora Ana Maria Negrão, a Academia vem sendo submetida a uma série de intervenções, que vão desde reforma no teto e recuperação de fiação elétrica, até modificações internas que têm por objetivo oferecer maior conforto aos frequentadores. As intervenções, segundo Alves de Lima, só estão sendo possíveis por conta de um apoio financeiro da Sanasa, além de parcerias com a iniciativa privada. "O Sindicato dos Ferroviários, por exemplo, doou um computador e o portão eletrônico; o Banco Bradesco o ar condicionado e assim, nós vamos dotando a instituição de uma estrutura melhor" , afirmou. Com o dinheiro da Sanasa, será possível de acordo com ele, fazer reparos no teto, fiação e, em breve, a instalação de um espaço onde deverá ser hasteada a bandeira brasileira. Alves de Lima diz que pretende aumentar a integração da academia com a comunidade. Para isso, vai ampliar as visitas de estudantes - em especial de escolas públicas da periferia da cidade - além de dar continuidade a programas de distribuição de livros. Uma das metas da diretoria é trabalhar junto com a prefeitura para a erradicação do analfabetismo na cidade. Para marcar o aniversário estava previsto para a noite de ontem um jantar para os acadêmicos e autoridades da cidade. A Academia Campinense de Letras foi fundada em 1956 pelo linguista Francisco Ribeiro Sampaio, com a finalidade de reunir os literatos da cidade.