Após 18 jogos do Bugre na temporada, o técnico Márcio Fernandes ainda não encontrou o ataque ideal
Num jogo titular, no outro reserva e, na sequência, o risco de sequer ser relacionado para a partida. Conseguir um lugar cativo no ataque do Guarani tem sido tarefa das mais complicadas.Após 18 jogos já disputados na temporada, o técnico Márcio Fernandes ainda não conseguiu encontrar a formação ofensiva ideal. Por isso, as mudanças são constantes.E elas, no mínimo, incomodam os jogadores, como Giba. Após atuar nas primeiras rodadas como titular e não corresponder, o atacante foi para o banco e por vezes chegou a sequer ser convocado para os jogos. Devido ao mau rendimento do time, ele voltou, marcou duas vezes em três partidas e, quando achou que ganharia uma sequência, não foi relacionado para o jogo com o Capivariano. Na sequência, voltou ao time na condição de titular.Confuso? O atacante responde. "É bem chato e ruim. Às vezes, você vai bem e pensa: ‘Fui bem e vou ter uma sequência lá na frente'. E, às vezes, isso não acontece. Mas creio que o Márcio faz sempre o melhor para o Guarani", afirma Giba, com bastante cuidado para evitar críticas diretas aos critérios do técnico Márcio Fernandes.Para o jogo diante do Batatais, neste sábado (5), às 20h, na casa do rival, pela penúltima rodada da Série A2 do Campeonato Paulista, o mistério está instaurado.O treinador manterá o esquema de três atacantes utilizado na estreia da Copa do Brasil ou mudará novamente as peças? Giba não sabe, mas manifesta o desejo de poder, enfim, emplacar a tão desejada sequência. "Quero muito jogar, desde que cheguei, sempre quis, independente se o campo é bom ou ruim, se o adversário é de qualidade ou não."