COBRANÇA

Entidades fazem novo "protestaço" na terça-feira

Manifestação é para cobrar respostas a pedidos feitos em fevereiro

Guto Silveira
03/03/2013 às 20:32.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:32

O movimento Por Uma Ribeirão Melhor (PURM), juntamente com associações de bairro e a Amarribo Brasil, realiza na próxima terça-feira (5) o segundo “Protestaço” contra a Administração Municipal. O ato está marcado para as 17h30, em frente ao Palácio Rio Branco, sede da Prefeitura. A intenção é duplicar o número de manifestantes do último dia 7 de fevereiro, quando cerca de 150 pessoas compareceram e quatro pedidos foram entregues aos secretários Jamil Albuquerque (Governo) e Layr Luchesi Júnior (Casa Civil).

Nos documentos entregues, os manifestantes pediram a revogação do aumento do IPTU, a instalação do Conselho de Segurança e do Conselho de Transparência e Controle Social (Consocial) e revisão do reajuste de 11,5% nas tarifas de ônibus, além de pedir que as tarifas de água não sejam reajustadas. Segundo André Rodini, do PURM, não houve qualquer resposta e a manifestação será para cobrar uma posição. “Fomos totalmente ignorados”, disse.

Rodini afirmou que a divulgação do manifesto está sendo apenas pelo Facebook e os que foram se comprometem a levar mais uma pessoa. “Assim teremos cerca de 300 pessoas no protesto”, disse. Mas na segunda-feira os organizadores também vão a emissoras de rádio dar entrevistas e convidar a população.

O secretário Jamil Albuquerque disse na sexta-feira (1º) que já tinha as respostas prontas para entregar ao representante da Amarribo Brasil, Jorge Sanchez. “O maior questionamento é sobre o IPTU, mas o Ministério Público já ajuizou a ação e teremos que explicar é na ação”, disse. Jorge Sanchez disse que não havia recebido as respostas e afirmou que mesmo que elas cheguem será difícil cancelar a manifestação já divulgada.

“Se entregarem mesmo, vamos analisar as respostas, mas acredito que o Protestaço será mantido”, afirmou. Ele também reclamou da falta de um canal de diálogo com a Administração Municipal. “Parece que o governo não sabe ler o que está acontecendo na cidade. Se quiserem conversar, estamos dispostos. A gente bate, mas também conversa”, afirmou.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por