Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 1,5 milhão de desocupados no país, ou 6,2% da população ativa, maior porcentual desde 2011
Honda vai aumentar produção em Sumaré e inaugurará em 2015 nova planta em Itirapina (Cedoc/RAC)
A população desocupada cresceu 23,1% em março ante igual mês de 2014, o que significa 280 mil pessoas a mais na fila do desemprego nas seis principais regiões metropolitana do País, informou nesta terça-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação ficou em 6,2% no mês passado, acima do observado em março de 2014 (5,0%). Além disso, a população ocupada diminuiu 0,9% em março ante igual mês do ano passado, o que significa destruição de 197 mil postos de trabalho na comparação anual. Nesse mesmo período, a população economicamente ativa cresceu 0,3% (+83 mil pessoas), enquanto o contingente de inativos aumentou 1,5% (+291 mil pessoas).Na comparação de março com fevereiro, a população desocupada aumentou 5,3%, o que significa 75 mil pessoas a mais buscando uma colocação no mercado de trabalho. Já a população ocupada diminuiu 0,2% no período, o equivalente a 48 mil empregos a menos.Ainda na base mensal, a população economicamente ativa subiu 0 1% (+27 mil pessoas), enquanto o contingente de inativos ficou estável (0,0%), com 8 mil pessoas a mais do que em fevereiro. Desemprego sobe em março a 6,2% em 6 regiões metropolitanas, apurou o IBGE A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,2% em março, ante 5,9% em fevereiro, segundo dados sem ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego de 6,2% é a maior desde maio de 2011, quando ficou em 6,4%. O resultado ainda é igual ao verificado em março de 2012 (6,2%) e junho de 2011 (6,2%). Apenas para meses de março, a taxa a mais elevada também desde 2011, quando ficou em 6,5%. O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 5,80% e 6,50%, e acima da mediana projetada de 6,10%. O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.134,60 em março. O resultado significa queda de 2,8% em relação a fevereiro e recuo de 3,0% ante igual mês de 2014. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 49,3 bilhões em março, queda de 3,0% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2014, o montante diminuiu 3,8%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,1 bilhões em fevereiro deste ano, queda de 2,6% contra o mês de janeiro. Em relação a fevereiro de 2014, houve redução de 3,1% na massa de renda efetiva.