CAMPANHA DE DILMA

Edinho Silva nega ilegalidade em doações da UTC

Ele garantiu que sua atuação como arrecadador de recursos foi totalmente dentro da legalidade e negou que teve qualquer contato com a Petrobras

Da Agência Estado
13/05/2015 às 16:12.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:45
Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, é o novo ministro da Secom e tomará posse dia 31 ( Divulgação)

Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, é o novo ministro da Secom e tomará posse dia 31 ( Divulgação)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, negou nesta quarta-feira (13) que tenha mantido contatos ilegais com o dono da UTC, Ricardo Pessoa, enquanto era tesoureiro da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ele garantiu que sua atuação como arrecadador de recursos foi totalmente dentro da legalidade.Pessoa foi autorizado a viajar a Brasília nesta quarta-feira para discutir com a Procuradoria-Geral da República uma possível delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Questionado sobre a denúncia de que o executivo teria entregado R$ 7,5 milhões à campanha petista com medo de perder contratos na Petrobras, Edinho disse que todas as doações foram legais e que as contas da presidente foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Distância "Eu jamais mantive qualquer tipo de contato com a Petrobras, portanto, jamais cumpri esse tipo de função. Eu fui um tesoureiro de campanha como todos os demais tesoureiros que exerceram essa função", disse. "Procuraram empresários brasileiros e doações foram feitas, todas elas legais e declaradas legalmente", explicou. O ministro afirmou que teve três encontros com Pessoa, todos de conhecimento público, mas garantiu que jamais sofreu algum tipo de pressão. "A campanha da presidente Dilma foi auditada como nenhuma outra campanha foi auditada na história eleitoral brasileira", disse. Reportagem De acordo reportagem do jornal Folha de S.Paulo do último fim de semana, Pessoa teria dito a procuradores que a contribuição da UTC à campanha de Dilma foi tratada diretamente com o então tesoureiro da campanha, Edinho Silva. "O que eu penso é que no Brasil tem um princípio constitucional de que quem acusa tem o ônus da prova. Eu penso que toda vez que acusação é feita, ônus é de quem acusa", defendeu.

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