TELEVISÃO

'E se Vivêssemos Todos Juntos?' encara a morte sem rodeios

Mistura de nostalgia, tristeza e humor fazem este filme extremamente simpático: no Telecine Cult

João Nunes/Especial para o Correio
correiopontocom@rac.com.br
05/10/2013 às 02:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:59

Há um tom nostálgico em 'E se Vivêssemos Todos Juntos?', filme do francês Stéphane Robelin (2011) que o Telecine Cult exibe neste sábado (5), às 22h. E não é só porque se trata de idosos. A nostalgia nasce do espírito dos anos 1960 — riponga, como faz questão de lembrar Annie (Geraldine Chaplin) ao marido Jean (Guy Bedos) quando este sugere a absurda ideia de um bando de idosos morarem na mesma casa. Jean é a cara dos anos 1960, ainda vai às ruas protestar e se martiriza quando a mulher sugere construir piscina na casa a fim de atrair os netos. Ele não se imagina (sendo politizado) passando os últimos dias da vida à beira da piscina (pecado mortal para velha esquerda). E de onde vem tal ideia comunitária nestes tempos tão egoístas? E, afinal, não faz mesmo nenhum sentido, a não ser em um filme romântico (neste sentido), mas cru e sem medo de tocar abertamente em temas tabus — principal mérito — como a morte. Se há algo muito próximo do idoso é a morte — o que não ocorre, em tese, com o jovem. A mistura de nostalgia, tristeza e humor é que fazem este filme extremamente simpático

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