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Dúvidas

Milene Moreto
23/05/2015 às 05:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 12:52
Milene Moreto ( Cedoc/RAC)

Milene Moreto ( Cedoc/RAC)

O debate sobre a reforma política na Câmara de Campinas ontem, com a presença do 3° vice-presidente da Comissão Especial da Reforma Política, Tadeu Alencar (PSB-CE), serviu para mostrar que anda todo mundo ressabiado com o que poderá ser aprovado em Brasília. Como os mais afetados são os que querem cargos no ano que vem, para prefeitos e veredores, eles compareceram em peso e questionaram se perderão votos, se poderão usar nome ‘fantasia” na campanha e como será o financiamento. Também não sabemosAlencar deixou claro que em Brasília cada partido pensa de uma forma e que será difícil chegar a um consenso. A comissão trabalha para aprovar um relatório na próxima segunda-feira, mas não é certeza que esse documento irá para a votação. Se não houver uma definição do grupo, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) adiantou que colocará tudo em votação. O peemedebista fez desta pauta a bandeira de sua administração na Casa. FraseO financiamento empresarial provocou uma mistura venenosa na Petrobras. Defendemos financiamento público e de pessoa física. (Do 3° vice-presidente da Comissão Especial da Reforma Política, Tadeu Alencar (PSB-CE) durante debate ontem em Campinas.)CutucadinhaAntes de começar a debater a proposta, Alencar fez questão de dizer ao público que lotou o plenário da Câmara de Campinas, que o governo Dilma anda desgastado, que a equipe dela nem consegue mais andar na rua e que o Brasil vive uma crise de governabilidade. Como era antes?O PSB integrou o governo Dilma e só rompeu quando o cacique da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), decidiu fazer frente aos petistas e lançar candidatura própria à Presidência no ano passado. Campos morreu em um acidente aéreo e, desde então, a sigla manteve a postura de independência e de oposição ocasional. A defesaA ala que sustenta o comportamento de independência quer transformar o PSB numa opção ao PT e PSDB no Brasil. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette(PSB), é um dos que defende essa posição. Vai de Marta?Por falar em PSB, a senadora Marta Suplicy deixou o PT, mas até agora não assinou sua ficha no núcleo peessebita. No entanto, a filiação dela é dada como certa, assim como seu nome para a disputa na eleição do ano que vem à Prefeitura de São Paulo. Jonas, que é vice-presidente da sigla no Estado, ainda não se convenceu que o nome dela é melhor. A situaçãoQue a situação não é boa no governo federal desde o início do segundo mandato da presidente Dilma, isso todo mundo sabe. Mas a dimensão do problema veio ontem, com o anúncio de um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões do Orçamento. PACNem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) escapou do corte que atingiu todos os ministérios, em especial o das Cidades. O governo reduziu a previsão de investimentos do PAC em R$ 25,7 bilhões. O Ministério das Cidades terá um contingenciamento de R$ 17,23 bilhões.COLABOROU BRUNO BACCHETTI/ANN.{HEADLINE}Tudo acaba em pizza?{TEXT}A votação do relatório da Comissão Processante (CP) ontem, que poderia cassar o mandato do prefeito de Santa Bárbara d'Oeste, Denis Andia (PV), teve momentos de tensão e polêmicos. Favorável à cassação do prefeito, mas prevendo a absolvição do chefe do Executivo, o vereador Wilson da Engenharia (PSDB) levou ao plenário seis pizzas e deixou em cima de sua mesa. A ação do tucano foi criticada por outros parlamentares. O vereador Erb de Oliveira Martins, o Uruguaio (SD), que votou a favor de Andia, devolveu a provovação. "Coloca essa pizza para assar, para depois que acabar a sessão a gente comer", disse.

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