Brasil joga, neste sábado, às 18h30, diante do Paraguai, em Concepción, pelas quartas de final da Copa América
Com a dispensa coletiva da seleção olímpica, a estratégia dos clubes é tentar evitar que algum atleta sofra retaliações da CBF e não volte a ser convocado por Dunga (Frace Press)
Na véspera da partida contra o Paraguai, o técnico Dunga afirmou, nesta sexta-feira (26), que existe uma "pressão grande" sobre o atual grupo da Seleção Brasileira que disputa a Copa América, em uma comparação com as gerações anteriores da equipe. "Eles têm uma pressão muito grande depois da Copa. Tem umas perguntas que devemos fazer. Se a Seleção boa não ganhou, como colocar uma pressão na ruim? Temos que olhar o futebol de um jeito diferente", afirmou o treinador na tarde desta sexta em entrevista coletiva, quando foi questionado sobre o grupo que ele dirige e a sua própria geração. "Técnica e talento é bom (sic), mas não é o suficiente para escolher um time. Tem que montar um quebra-cabeça e um time. Para isso, há um conjunto de fatores", declarou o treinador. "Temos bons valores, os jogadores estão trabalhando e estão adquirindo a experiência." O treinador não deu pistas sobre a escalação que pretende utilizar na partida decisiva. De maneira evasiva, ele comentou as alterações que fez contra a Venezuela, por exemplo, quando improvisou David Luiz como volante. Na Copa América de 2007, quando conquistou o título, ele escalou Daniel Alves como meia. "Vai depender do que vamos conversar com os atletas. Temos que saber que nem sempre repetir algo é bom. É uma opção que podemos repetir nessa ou em outra ocasião." A tendência é que seja feita apenas uma alteração na equipe que venceu a Venezuela. Fred pode ser escalado no lugar de Philippe Coutinho para garantir maior força defensiva no meio-campo.