ELIMINATÓRIAS

Dunga quer Brasil 'pugilista' contra Chile

Dunga foi diplomático e também fez questão de elogiar o trabalho do técnico argentino Jorge Sampaoli

France Press
07/10/2015 às 18:56.
Atualizado em 23/04/2022 às 04:13
O técnico da seleção brasileira terá que lidar com o desfalque de Neymar (Claudio Reyes/AFP)

O técnico da seleção brasileira terá que lidar com o desfalque de Neymar (Claudio Reyes/AFP)

Para motivar seus jogadores para a estreia contra o Chile nas eliminatórias para a Copa do Mundo, Dunga afirmou nesta quarta-feira que a seleção brasileira precisa "atacar como um pugilista" para encarar os campeões sul-americanos. "O futebol moderno tem nos demonstrado que só se defender não dá certo. Hoje, com a qualidade dos atacantes, dos chutes de média e longa distância, temos que atacar como faz um pugilista. É o equilíbrio entre defesa e ataque", analisou o treinador em entrevista coletiva realizada em Santiago, palco do duelo de quinta-feira. Por mais que tenha usado a metáfora de um combate, Dunga foi diplomático e também fez questão de elogiar o trabalho do técnico argentino Jorge Sampaoli, que em julho levou a 'Roja' ao título inédito da Copa América em casa. "Sampaoli está fazendo um trabalho excepcional no Chile. É uma referência na profissão, como Guardiola, Wenger, Mourinho. Temos que tentar aprender com o trabalho que eles realizam", comentou o capitão do tetra. O técnico da seleção brasileira terá que lidar com o desfalque de Neymar, suspenso, mas o adversário também corre risco de jogar sem atletas importantes, já que Arturo Vidal e Alexis Sánchez são dúvida para a partida. "Temos que nos preparar da melhor maneira possível e esperar que a equipe do Chile jogue com os jogadores que vêm atuando ultimamente, mas com opções caso um ou outro jogador não entre", analisou Dunga. Depois do fracasso na Copa América, na qual foi eliminado nos pênaltis diante do Paraguai, nas quartas de final, o treinador se prepara para uma campanha complicada nessas eliminatórias. "Hoje, há jogadores em todas as seleções com mais experiência e qualidade, atuando em grandes equipes europeias. O Brasil mudou muito seus jogadores, enquanto outras equipes mantiveram 70, 80% do grupo, então têm vantagem". Depois de encarar o Chile, às 20h30 (horário de Brasília) no estádio Nacional de Santiago, o Brasil receberá a Venezuela, na próxima terça-feira, no Castelão de Fortaleza.

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