OPINIÃO

Drogas e Carnaval

Correio do Leitor
10/02/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 05:14

Violência 1

Amaury Frattini

Aposentado, Campinas

O que dizer diante de um quadro em que a filha tem em seus braços seu pai, homem honesto e trabalhador, baleado em sua própria casa por bandidos? Que País é este que garante ao menor o direito de cometer qualquer crime sem uma punição correspondente? Que País é este que dá o direito à família do delinqüente de ter a ajuda de um salário? Que País é este que tem em seu Código Penal garantias infinitas de progressão de pena? Que País é este em que o governo não promove integração social infantil para evitar no futuro essas cenas? Infelizmente, é o Brasil, e a vítima, o estimado engenheiro-agrônomo Sérgio José Lauandos Zakia, que ainda poderia continuar prestando relevantes serviços à sociedade e com sua presença alegrar sua família e seus amigos.

Violência 2

Derlise Fantinati

Internauta

Eu proponho que haja um apoio ao ex-presidiário, para que ele possa ter emprego e dignidade após o cumprimento de sua pena. Acho que assim, ele será um candidato a menos a voltar para o crime. E uma escola dentro da cadeia, onde se ensinem regras de educação, cultura e trabalhos para a ocupação, regeneração e incentivo a uma vida correta. Que os presos possam abandonar essa vida triste e sem futuro da marginalidade e se integrar à sociedade como pessoas que têm coisas boas e corretas a oferecer. Se sentir útil e ser capaz de fazer o bem transforma qualquer ser humano e qualquer sociedade para melhor. Basta dar o primeiro passo.

Violência 3

Roberto Simionatto

Internauta

Proponho que seja agendado um encontro, tipo seminário, com todos os comerciantes, empresários e pessoas de bem, principalmente os que atuam no Centro de Campinas, para juntos, com o apoio do Ministério Público, Prefeitura, Polícias, Civil, Militar e Municipal, limparmos a cidade, tudo isso com a liderança do Grupo RAC. Qualquer empresário e/ou cidadão de bem, tenho certeza, dará total contribuição para uma campanha desse tipo. Não podemos deixar uma cambada de vagabundos dominar e tomar conta da cidade, em prejuízo de quem trabalha e produz para o engrandecimento da nossa querida Campinas.

Tragédia no Sul

Luiz Carlos F. Magalhães

Padre e jornalista, Campinas

As coisas que acontecem comunicam um aviso e um recado. São muitas as perguntas que se fazem a respeito do incêndio da boate de Santa Maria. As investigações são necessárias e detalhadas. Sugiro uma reflexão para quem gosta de tirar lições que a mestra da vida quer ensinar: por que o jovem soltou o sputinik durante o show? Por que os proprietários da casa de show permitiram fogos durante a apresentação? Por que os pais deixaram os filhos participarem da festa? Sabiam da superlotação, da falta de estrutura em vista de um incêndio? Por que as pessoas se arriscam a dirigir tendo consumido muita bebida alcoólica? (...) Cada um é responsável pelos seus atos, mas também, cada ato pessoal tem uma dimensão social, atinge outras pessoas (…). Se um câncer atinge um órgão do corpo, todo o corpo sofrerá as consequências.

Tudo o que fazemos, de bem ou de mal tem repercussão no corpo social.

Drogas

Vicente de Souza Prado

Advogado, Campinas

Sou morador da Vila Boa Vista, zona Oeste de Campinas, e nos últimos anos tenho a infelicidade de sair de casa e topar com traficantes de drogas e usuários de crack na porta de minha casa. Esse problema já se estende há mais de 15 anos, e a impressão que está dando é que as autoridades policiais são permissivas com esse crime de tráfico de droga aqui no Vila Boa Vista. Tem uma boca de fumo no cruzamento das ruas dos Jacarandas com a dos Vinháticos, que funciona dia e noite, e detalhe, fica bem na frente da Escola Estadual Carlos Cristovam Zink, frequenta por crianças (...). A sensação de impunidade é tanta que os indivíduos que ali vendem drogas fazem até churrasco no local todo o santo dia, “tirando com a cara” das autoridades. Só tenho que lamentar essa vergonha aqui na nossa querida Vila Boa Vista.

Para mulheres 1

Marcelo César de Abreu

Estudante, Campinas

(…) Há um projeto de lei, de autoria do ex-vereador Petterson Prado (PMDB), sobre a criação de linhas de ônibus exclusivas para mulheres se dirigirem até o Terminal Central durante os horários de pico, como forma de combater o assédio sexual. Discordo plenamente dessa proposta pelos seguintes fatores: isso seria uma fuga do problema e não um combate; para resolver isto de fato o governo deveria divulgar campanhas na mídia e nos ônibus de combate e denúncia do assédio sexual, para desta forma conscientizar a população e punir os culpados; tal medida (…) visa conquistar votos do público feminino (...); caso fosse aprovada essa lei, abriria caminho para outros grupos reivindicarem o mesmo direito, o que geraria uma segregação social nos transportes públicos.

Para mulheres 2

Marcos A. C. Gonçalves

Servidor estadual, Campinas

Muito nos decepciona saber que o início do ano legislativo começa mal. Nossos nobres edis votarão o projeto de lei que trata sobre ônibus exclusivo para mulheres. Parece um absurdo que uma “casa de leis”, que deveria votar e implementar políticas públicas de transporte e mobilidade urbana, coloque em pauta um projeto que prega a discriminação de parcelas da população, senão vejamos, precisaremos de ônibus só para os idosos, só para os homens. Os srs. vereadores devem é cobrar das empresas concessionárias o respeito com seus usuários, investindo na frota, aumentando o número de veículos. Assim, todos nós que pagamos o milionário valor de R$ 3,30 (um dos mais caros do País) ocuparemos assentos, seremos transportados com dignidade. Isso, srs. vereadores, é o que esperamos.

Carnaval

Ernani Pedretti

Diretor, Campinas

Gostaria de comentar a respeito do pensamento do jornalista João Ricardo, referente a publicação no Correio do Leitor (27/1). Concordo em gênero número e grau referente à prestação de contas, mas faço uma pergunta: as igrejas, seja de qual denominação for, por acaso recebem verbas públicas para desenvolver suas obras filantrópicas? Obras essas que beneficiam a população o ano inteiro e não somente nos três dias de um determinado mês. Elas são construídas e mantidas pelos fiéis que as frequentam com seus dízimos e ofertas. Ora dentro dessa linha de pensamento sugiro que o Carnaval também não deva ser contemplado com verbas públicas e sim (…) com dízimos e ofertas doadas durante o ano inteiro pelas pessoas que gostam do Carnaval e frequentam as ditas escolas de samba. (…)

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