TIME SHARE

Dono por período

Os hotéis vêm investindo no compartilhamento de tempo

Eduardo Gregori
gregori@rac.com.br
30/05/2016 às 16:45.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:12

Eduardo Gregori (Cedoc/RAC)

Os hotéis vêm investindo em um tipo de negócio que já existe há algum tempo no Exterior, e que vem crescendo mais recentemente no Brasil: o time share, ou compartilhamento de tempo. Se a crise tem reduzido a taxa de ocupação nos hotéis brasileiros, o jeito para não afundar no vermelho foi pensar em possibilidades, para frear perdas e o time share vem se mostrando uma saída interessante. Como funciona? O hotel pega uma suíte e a divide em 12 fatias, que são na verdade, os 12 meses do ano. Então, ele vende o direito de uso por um mês para 12 pessoas. Existem contratos de 10, 20 ou mais anos. Esses 12 proprietários terão de acertar suas agendas para não ocuparem o imóvel ao mesmo tempo. Outra possibilidade é, se o hotel pertencer a uma rede de time share internacional, é compartilhar o tempo com proprietários de outros países. Se a primeira opção não parece tão atrativa para quem gosta de viajar por diferentes destinos, a segunda abre a possibilidade de hospedagem, diversos destinos. O investimento depende do tipo de imóvel, de sua localização e valor de mercado, mas não é tão barato. Pode ser comparado a uma kitnet em São Paulo ou no Rio. Pode parecer caro, mas para quem é do tipo São Tomé, a melhor opção para se ter uma ideia do investimento, é imaginar o preço de diárias que você pagaria pelas próximas 20 férias. Eduardo Gregori é editor de Turismo do Grupo RAC

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