Foi a 3ª vez que o mesmo comércio foi assaltado somente este ano; dinheiro foi recuperado
Dois homens foram presos na manhã desta segunda-feira (12) após roubarem R$ 24 mil de um posto de gasolina na Avenida Abolição, na Ponte Preta, em Campinas. A Polícia Militar conseguiu rastrear o carro usado na fuga, com a ajuda de uma testemunha, e surpreendeu os assaltantes em uma casa no Jardim Londres. Foi a terceira vez que o mesmo comércio foi assaltado somente este ano. Leandro Melo da Silva, de 24 anos, e Gean Nunes dos Santos, de 28 anos, foram presos em flagrante e encaminhados para o 5º Distrito Policial. Os bandidos chegaram no comércio por volta das 8h e anunciaram o assalto. Com uma pistola, eles renderam os funcionários. Um dos empregados foi levado para o escritório do posto. Porém, quando um dos criminosos se distraiu, ele fugiu. “O comparsa que estava com os outros funcionários me viu fugindo e me seguiu, com a arma em punho. Saí correndo e gritando, pedindo socorro. Escalei carros e muros para não ser pego”. O funcionário sofreu machucados e arranhões durante a perseguição. Segundo ele, a dupla sabia onde estava o dinheiro. “Acho que eles foram avisados por alguém”. Ainda de acordo com o empregado, os assaltos costumam ocorrer na manhã de segunda-feira, porque as quadrilhas sabem que o local ainda abriga o lucro do final de semana. Depois de pegarem o dinheiro, os criminosos fugiram em uma moto, que trocaram por um Celta que estava estacionado a poucas quadras do posto. Um pedestre viu a ação e ligou para o 190 para passar a placa do veículo. “Identificamos a residência de um dos bandidos pela placa do carro. Demos sorte de eles estarem lá”, disse o soldado da PM Baltazar Lourenço. O Celta estava em frente à residência na rua Ruy Pupo de Campos Ferreira. “Os dois estavam dentro da casa. Um deles tentou fugir pelo telhado, mas a área estava cercada. Encontramos a arma no carro e o dinheiro no fundo falso de uma escrivaninha”, afirmou Lourenço. Silva já tinha passagem pela polícia por roubo. A direção do posto informou que em 13 anos o estabelecimento foi assaltado pelo menos 10 vezes. “A gente se sente acuado. Policiamento na área tem. Mas é a sensação de impunidade que encoraja esse tipo de ação”, disse o funcionário.