Do contra

A Associação dos Trabalhadores no Complexo Hospitalar Ouro Verde (Achov) entregou uma carta aberta ao secretário municipal de Saúde onde se mostra contrária à municipalização do hospital, hoje administrado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Os funcionários pedem para participar dos debates. O presidente do Conselho Municipal, José Paulo Porsani, disse que o martelo já foi batido e fim de papo.BrigaFuncionários dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde também andam se estranhando nas reuniões do Conselho. Chegou a ser ventilada a possibilidade de o hospital assumir a gestão do Ouro Verde. Na reunião do Conselho de Saúde ocorreram várias trocas de farpas. Para colocar panos quentes na briga, o presidente do Mário Gatti, Arthur Sarti, disse que os dois hospitais são parceiros e fundamentais para a cidade.Intervenção federalOs ânimos prometem ficar exaltados na próxima reunião do Conselho de Saúde, que acontece dia 27 de março. A Comissão Fiscal do Conselho decretou estado de emergência na Saúde e espera receber apoio dos servidores. Ainda estará em votação solicitação de intervenção na Saúde do Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Saúde e do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), para que esses órgãos apurem supostas irregularidades cometidas no setor, que deve receber R$ 800 milhões este ano. CamprevO presidente do Camprev, Dr. Campos, disse que o instituto aplicou R$ 20 milhões em fundos no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, recursos que servirão para o pagamento de aposentadorias. Para Campos, os fundos são sólidos e trazem segurança para o órgão. EstruturaO projeto que vai criar a estrutura do Camprev está pronto e depende agora do despacho do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB). Foram previstos 40 cargos, mas Campos acredita que nem todos serão preenchidos. A proposta deverá ser encaminhada à Câmara para aprovação. HomenagemO médico Orestes Mazzariol fará na próxima terça-feira uma palestra no Tênis Clube em Campinas sobre saúde e a sexualidade masculina. A palestra será uma homenagem ao vereador Biléo Soares, morto em 2011 vítima de câncer. O tucano lutou na Câmara para que os homens ampliassem exames de prevenção.A mortadelaA licitação do lanche aberta na Câmara causou polêmica entre os parlamentares. O custo de R$ 48 mil ao ano foi considerado elevado por parte dos legisladores. Os parlamentares ouvidos pelo Correio disseram que não se incomodam em ficar com os itens que constam atualmente no cardápio: mortadela e pão. ConversaOs vereadores prometeram conversar hoje com o presidente Campos Filho (DEM) para analisar uma redução de custos ou até mesmo o cancelamento do pregão eletrônico. O democrata disse que o pregão foi aberto para que houvesse legalidade nas compras dos itens de alimentação.Colaborou Felipe Tonon/AAN