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Dilma promete acelerar liberação de recursos para mobilidade

Em entrevista a emissoras de rádio ela também falou da fábrica de amônia em Uberaba, obras antienchentes e universidades federais

Guto Silveira
12/08/2013 às 11:51.
Atualizado em 25/04/2022 às 05:44

Em entrevista às emissoras de rádio 79 AM, Bandeirantes AM, Diário, Conquista e Mega (todas FM), em Ribeirão Preto, logo que desembarcou no Aeroporto Leite Lopes, na manhã desta segunda-feira (12) a presidente Dilma Rousseff (PT) se comprometeu a tomar as medidas necessárias para que o empréstimo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a mobilidade urbana seja liberado o mais rápido possível e as obras sejam iniciadas já em janeiro de 2014.Ela começou falando sobre as obras de combate às enchentes, com empréstimos de R$ 71 milhões do governo federal. Elogiou a prefeita por ter dado andamento às obras e afirmou estar feliz por ter resolvido o problema. “Agora temos outra parceria muito importante, que é esses R$ 279 milhões para mobilidade urbana. Estamos desde março tomando todas as medidas para acelerar e a gente licitar e já ter obras em janeiro”, disse. Sobre a possibilidade de ribeirão Preto receber uma universidade federal, ou um campus de alguma já existentes, a presidente disse que “é uma questão que pode ser negociada”, mas não garantiu a unidade. Apontou que seu governo já 25 campi de universidades federais e mais 25 serão criados até o final de 2014. Dilma lembrou, no entanto, que Ribeirão Preto já possui uma das melhores universidades públicas do Brasil, que é a USP e que na região, bem próximo a Ribeirão há um Instituto Federal de Educação. “Temos a 25 quilômetros de Ribeirão Preto, em Sertãozinho, um instituto federal, que também é uma escola de nível superior. Não precisa ser uma universidade federal, pode ser um instituto”, afirmou, referindo-se a Ribeirão. Fábrica da PetrobrásDe uma vez por todas, a presidente Dilma Rousseff acabou com a especulação sobre o local de instalação da fábrica de amônia da Petrobrás, que Ribeirão Preto e São Carlos disputaram, mas que foi para Uberaba (MG). Sobre a possibilidade de mudança na definição de cidade ela descartou qualquer estudo. “Olha, eu não minto, viu. A Petrobrás optou por Uberaba. E optou porque Uberaba é um polo na produção de rocha fosfática, matéria-prima importante na produção de fertilizante que usa amônia. Além disso, consideramos que da região de Minas Gerais, a fábrica vai atender Goiás, Mato Grosso, Tocantins e de uma parte de São Paulo. E são regiões responsáveis pelo consumo de 75% da amônia produzida”, afirmou a presidente.

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