Regime de urgência dá agilidade na tramitação no Congresso; Câmara terá 45 dias para votar
Dilma solicitou regime de urgência na tramitação do projeto que trata do marco civil da internet (Agência Brasil)
Em meio às denúncias de espionagem contra o governo brasileiro cometida pela Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos, a presidente Dilma solicitou ao Congresso Nacional que seja dado regime de urgência na tramitação do projeto que trata do marco civil da internet que está na Câmara. A mensagem está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11. O tema foi discutido nesta terça-feira (10) em reunião realizada no Palácio do Planalto, que contou com a presença do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, e ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o relator da proposta na Câmara, Alessandro Molon (PT-RJ). Na ocasião, Dilma também pediu ao relator que fosse inserido no texto um artigo que determine a criação de um data center no País o que transferiria o armazenamento de dados para o País. Atualmente, muitas dessas informações são armazenadas no exterior. A ideia é que, deixando essas informações no País, qualquer irregularidade seja avaliada sob as leis do País. Regime de urgência O regime de urgência dá agilidade na tramitação da matéria no Congresso. Sob essa atribuição, a Câmara terá 45 dias para votar a matéria e o Senado mais 45 dias para apreciá-la. Se não for concluída a votação nesse prazo, o projeto passará a trancar a pauta de deliberações da Casa em que estiver tramitando. Assim, nada poderá ser votado antes que o projeto em urgência constitucional seja apreciado.