FERIADO

Dilma não fará pronunciamento na TV em 1º de Maio

Esta será a primeira vez, no quinto ano em que governa o país, que a presidente não vai falar à população brasileira, por meio do rádio e da televisão, no Dia do Trabalho

Agência Brasil
27/04/2015 às 22:32.
Atualizado em 23/04/2022 às 15:25
A presidente Dilma Rousseff (Pedro Ladeira/ AFP)

A presidente Dilma Rousseff (Pedro Ladeira/ AFP)

A presidente Dilma Rousseff não vai gravar um pronunciamento à Nação para ser exibido em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalho, informou há pouco o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. A decisão foi tomada na reunião de coordenação política do governo no início da noite, em que Dilma reuniu ministros do PT e de partidos aliados.“A presidente vai dialogar com os trabalhadores, com a sociedade brasileira, pelas redes sociais. É uma forma de valorizarmos outros meios de comunicação”, disse o ministro. Na última manifestação em rede nacional feita pela presidente, moradores de diferentes cidades brasileiras protestaram nas janelas de suas casas por meio de um panelaço e um buzinaço.Esta será a primeira vez, no quinto ano em que governa o país, que a presidente não vai falar à população brasileira, por meio do rádio e da televisão, no Dia do Trabalho. Questionado se a mudança na tradição ocorreu devido às manifestações, Edinho Silva negou e disse que Dilma continuaria utilizando a cadeia nacional quando necessário.“A presidente não teme nenhuma forma de manifestação oriunda da democracia. Neste momento entendemos que a melhor forma de comunicação, até para que outros meios [sejam valorizados], são as redes sociais”, disse. “Ela valoriza todos os dias a comunicação impressa, ela valoriza a televisão, e ela resolveu, desta vez, valorizar as redes sociais”.De acordo com o ministro, o modelo em que a comunicação por meio das redes sociais será feito ainda não foi fechado. Ele disse ainda que a avaliação sobre esse ponto foi tomada de forma unânime pela coordenação política do governo. Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner; das Comunicações, Ricardo Berzoini; de Minas e Energia, Eduardo Braga; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e das secretarias de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha, além do vice-presidente Michel Temer.Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o governo tem “muita coisa para apresentar ao trabalhador” nesta data. Ele citou ações recentes como a prorrogação do atual modelo de reajuste do salário-mínimo, o diálogo com as centrais sindicais para a apreciação das medidas de ajuste fiscal e um novo reajuste da tabela do Imposto de Renda.“O governo está preparado para anunciar um conjunto de medidas vitoriosas que já dá para serem anunciadas, com grandes conquistas para os trabalhadores. O 1º de maio não pode ser uma ato só para distribuir brindes. Temos que mobilizar para a luta, para discutir com a sociedade o significado da terceirização da forma como foi aprovada”, disse

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