Empresário fez afagos durante a inauguração de uma planta produtora de etanol de segunda geração da companhia, em Piracicaba (SP)
Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração da Unidade de Produção de Etanol 2G da Raízen (Ichiro Guerra/Presidência da República)
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan, acionista da Raízen, Rubens Ometto, fez nesta quarta-feira (22) vários afagos à presidente Dilma Rousseff, a qual chamou de "mulher brasileira, patriota, correta, lutadora e de fibra", durante a inauguração de uma planta produtora de etanol de segunda geração da companhia, em Piracicaba (SP). "Hoje é fácil criticar, mas temos de reconhecer os méritos onde estão", disse ele à presidente Dilma.Ometto classificou, ainda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente ao evento, como "democrata, homem honesto e sempre vigilante nos interesses do Estado". Lembrou também em discurso das críticas feitas pela presidente Dilma, quando ela era ainda a ministra de Minas e Energia, em reuniões com o setor sucroenergético. "Eram críticas provocativas, mas que sempre incentivaram o setor." Apoio do BNDES O empresário salientou o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiou 90% dos R$ 231 milhões aportados na unidade. "Sem o apoio do BNDES este investimento não seria viável." Segundo ele, a Raízen enxerga um "potencial enorme em aumentar a produção de etanol de segunda geração (2G) sem perder de vista o investimento".Na conclusão, Ometto citou a crise econômica e disse que "neste momento, em que se fala de problemas de curto prazo, Raízen e Cosan olham quilômetros à frente", com os investimentos na unidade. "Se precisarmos de prova que o Brasil é maior do que qualquer crise, a prova está aqui", concluiu.