EM SÃO PAULO

Dilma é recebida com vaias em exposição da construção

As vaias teriam partido dos expositores do evento no momento em que a presidente desceu do carro

Agência Estado
10/03/2015 às 15:57.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:21
Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da estatal à época da compra da refinaria no Texas (Evaristo Sa/ AFP)

Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da estatal à época da compra da refinaria no Texas (Evaristo Sa/ AFP)

A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias ao chegar no final da manhã desta terça-feira, 10, ao parque de exposições do Anhembi, na capital paulista. As vaias teriam partido dos expositores do 21º Salão Internacional da Construção. As vaias teriam sido ouvidas no momento em que a presidente desceu do carro que a conduziu até o local.   Abramat O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Coven, disse, na abertura do evento, que entende as medidas aplicadas recentemente pelo governo para cortar custos, mas não deixou de fazer solicitações para o setor.Ele pediu nesta manhã à presidente Dilma Rousseff, por exemplo, que a Caixa Econômica Federal amplie o volume de crédito para obras e reformas, que hoje é de apenas de R$ 6 bilhões, perante um mercado potencial de R$ 100 bilhões para esse tipo de empréstimo. Segundo o executivo, trata-se de um crédito de boas condições e com taxas baixas, mas que é muito pequeno diante do tamanho do mercado.A presidente também ouviu do dirigente durante a abertura do salão críticas ao pequeno volume de financiamento imobiliário. Segundo ele, o montante hoje é de 9% do PIB e deveria ser maior. Em seu discurso, ele também solicitou à presidente maior empenho para trazer o setor privado para obras de construção e infraestrutura. De acordo com ele, a infraestrutura tem potencial de investimento de R$ 4 trilhões. Outra solicitação transmitida por Coven é para que o governo apoie o setor na substituição das importações de materiais de construção. "O setor hoje tem todas as condições e tecnologia para substituir as importações, que hoje são de US$ 12 bilhões.

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