MILENE MORETO

Dia de revindicação

18/07/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 08:26

Os servidores de Campinas decidiram dar trabalho ao governo do prefeito Jonas Donizette (PSB). O dia ontem foi de manifestações por melhores salários e condição de trabalho. Funcionários da Emdec cruzaram os braços e deixaram de aplicar multas e fiscalizar o trânsito na cidade. Do outro lado, foi a vez da Guarda Municipal também se movimentar para cobrar do Executivo um aumento no adicional de risco de vida. E tem ainda a Orquestra Sinfônica que cobrou melhorias na última semana.

Ainda é cedo

Ainda no quesito queixa dos servidores, muitos funcionários de carreira têm comparado seus salários aos que recebem os contratados em cargos de comissão e não estão satisfeitos. Isso porque no quadro de comissionamento, os vencimentos são maiores. Interlocutores do governo disseram ontem que as reivindicações são válidas, mas o Executivo está com apenas seis meses e é preciso tempo para acertar contas e melhorias.  

Uma pausa

Ao que tudo indica, a promessa dos músicos da Orquestra Sinfônica de Campinas de suspenderem seus trabalhos até que o Executivo promova melhores foi protelada. Eles resolveram esperar uma reunião com o prefeito Jonas e seus desfechos. A orquestra deverá cumprir hoje a agenda que inclui um concerto em Engenheiro Coelho.

Que fim deu?

O projeto de lei que servirá para estruturar os cargos dentro do Camprev ainda não saiu do forno e permanece em tramitação interna na Prefeitura de Campinas. Não tem estimativa de prazo para ser enviada ao Executivo.

Vamos voltar!

As famílias que invadiram um terreno no Jardim do Lago 2, em Campinas, há cerca de duas semanas, prometeram voltar para o local nas primeiras horas de hoje. Elas haviam saído pacificamente do terreno após visita da Cohab. Segundo um dos líderes do movimento, Rômulo Sousa, a Cohab não cumpriu com o combinado, que era apresentar documentação da área e agilizar os cadastros das famílias no Programa Minha Casa, Minha Vida. A Cohab já tinha afirmado ao Correio que as famílias deveriam procurar a Secretaria de Habitação, em grupos, para formalizar a inscrição no programa de moradia popular.

Faltou na reunião

Os moradores ainda ficaram a ver navios na manhã de ontem porque um vereador, que havia procurado o grupo e marcado uma reunião no terreno, não deu as caras por lá.

Mas quanto será?

O prefeito de Paulínia, Edson Moura Jr. (PMDB), mal tinha sido empossado anteontem e anunciou a tarifa zero do ônibus. Mas o que ninguém soube dizer até agora é quanto isso vai custar e de onde sairá o dinheiro. É notório que Paulínia sempre anda bem das finanças, mas subsidiar 100% da tarifa não é nada fácil.

Pegou o bonde

O fato é que Moura Jr. pegou o bonde dos protestos pelo País que pede a redução da tarifa para zero. Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo já deram entrevista aprovando a medida.

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