IBGE

Desemprego em maio é o maior para o mês em 5 anos

O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.117,10 em maio, com queda de 1,9%

Agência Estado
25/06/2015 às 09:44.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:46
Novasregra torna mais rígida a concessão do seguro-desemprego (  Cedoc/RAC)

Novasregra torna mais rígida a concessão do seguro-desemprego ( Cedoc/RAC)

A taxa de desemprego de 6,7% registrada no mês de maio de 2015 é a maior para o mês desde 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, a taxa de desocupação ficou em 7,5% em maio. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 48 9 bilhões em maio, queda de 1,8% em relação a abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2014, o montante diminuiu 5,8%. O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.117,10 em maio, segundo o IBGE. O resultado significa queda de 1,9% em relação a abril e recuo de 5,0% ante maio de 2014. Seguro-desemprego A população desocupada cresceu 4,8% em maio ante abril, com 75 mil pessoas a mais na fila do desemprego, segundo o IBGE. Na comparação com maio de 2014, a diferença foi ainda mais significativa. O aumento nos desempregados foi de 38,5%, o que significa 454 mil pessoas a mais nesta condição. Na comparação interanual, também houve queda no emprego. O número de pessoas ocupadas diminuiu em 155 mil, uma queda de 0 7% em maio ante maio do ano passado. Na comparação de maio ante abril de 2015, houve aumento de 0,1%, ou 19 mil vagas criadas. Outros índices A população economicamente ativa - que trabalha ou está em busca de emprego - subiu nas duas comparações. Ante abril, o avanço foi de 0,4% (+94 mil pessoas). Já na comparação com maio de 2014 o aumento foi de 1,2% (299 mil pessoas a mais).Por outro lado, a população não economicamente ativa - que está em idade de trabalhar, mas não demonstra interesse - ficou estável em maio ante abril e subiu 0,3% na comparação com maio do ano passado. No confronto interanual, 62 mil pessoas migraram para a inatividade, segundo o IBGE.

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