GAECO

Delegacia de Campinas ouve traficantes ligados a Andinho

MP apura o envolvimento de pelo menos 13 policiais da Capital em um esquema de cobrança de propina para permitir o tráfico

Da redação
02/08/2013 às 12:08.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:46

Dois traficantes ouvidos na quinta-feira (1º) pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligados à quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, revelaram uma discrepância entre a quantidade de drogas apreendidas por policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico na região neste ano, ao que foi apresentado na delegacia em São Paulo. O Ministério Público apura o envolvimento de pelo menos 13 policiais da Capital em um esquema de cobrança de propina para permitir o tráfico no São Fernando. Segundo o promotor Amauri Silveira Filho, o interrogatório de Carlos Alberto Souza, o Frango, um dos operadores do tráfico, e de Flaviano de Lima Oliveira, o Aquiles, suposto sócio de Andinho, demonstraram que as drogas apreendidas pelos policiais do Denarc durante diligências na região eram apresentadas na delegacia de São Paulo em quantidade inferior. Os investigadores teriam praticado tortura, sequestro e extorsão para forçar o pagamento de R$ 300 mil para liberar o tráfico.

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