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Defensoria quer tombar pista de atletismo e parque aquático

Locais estão ameaçados de demolição no processo de concessão do Maracanã à iniciativa privada

Agência Estado
faleconosco@rac.com.br
16/05/2013 às 16:16.
Atualizado em 25/04/2022 às 15:57

A Defensoria Pública da União no Rio (DPU-RJ) informou que vai ingressar até a semana que vem com uma ação civil pública pedindo o tombamento federal do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Júlio Delamare, ameaçados de demolição no processo de concessão do Maracanã à iniciativa privada.

Em audiência pública realizada nesta quinta-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, parceiro histórico do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, reclamou da omissão da entidade.

"O COB nos ignorou. Tinha a obrigação de nos dar apoio, mas não deu - pelo contrário", disse Nunes. O presidente da Federação de Atletismo do Rio, Carlos Lancetta, endossou as críticas de Nunes. Procurado, o COB informou que não vai se pronunciar.

Durante a audiência, Nunes afirmou ter recebido a informação de que, a partir desta quinta, os atletas já não mais podem treinar no Delamare. O governo do Rio havia marcado a desocupação para 1º de abril, depois deu novo prazo: 10 de maio. A secretaria estadual de Esporte e Lazer ainda não confirmou a informação transmitida pelo presidente da CBDA.

Participaram da audiência atletas das seleções brasileiras de saltos ornamentais e nado sincronizado, a esposa do falecido jornalista Júlio Delamare, Míriam, de 81 anos, além de jovens atletas que treinavam atletismo no Célio de Barros e tiveram de sair, a maioria para treinar no Engenhão.

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