De petista a tucano

Há um mês, Dixon Ronan Carvalho decidiu dar uma guinada em sua carreira política e, depois de uma conversa com o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB), pegou suas malas e foi se aninhar no reduto tucano. Expulso do PT por causa de uma denúncia de pedofilia, que mais tarde se confirmou falsa, o ex-candidato do PT à Prefeitura de Paulínia chegou a pertencer aos quadros do PR, mas disse sempre ter guardado dentro dele uma afinidade com o PSDB. Pré-candidatoPara Dixon, sua filiação no PT no passado ocorreu porque o partido era o único que não estava alinhado ao grupo do ex-prefeito Edson Moura (PMDB), mas que sua primeira opção, na época, era pelo PSDB. O político já se coloca como pré-candidato à Prefeitura de Paulínia e acredita, desta vez, que terá vantagem já que os dois grupos políticos, de Moura e de Pavan, que se revezam no poder estão desgastados. FraseEu sou um defensor do Lula em 2018. Acho que o Brasil precisa de uma liderança como a do ex-presidente. (Do secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo, Alexandre Padilha, durante entrevista à TV Folha.). RevezamentoPara Dixon, o sistema de revezamento provocado no poder público de Paulínia, com a série de ações na Justiça que vez ou outra cassa o mandato de Pavan ou de Moura Júnior, causou uma instabilidade na cidade. A população sente os reflexos e, para o agora tucano, quer mudança. O menor dos problemasO piano de cauda colocado na Rodoviária de Campinas e que a administradora do terminal alega ser um problema aos usuários é, sem dúvida, o menor deles. Diante das enormes filas para a compra de passagem, da falta de manutenção e limpeza e da desorganização geral, o piano até que contribuía para aliviar o estresse dos passageiros no piso principal enquanto aguardam em filas intermináveis. O instrumento agora foi colocado no andar do embarque, em meio ao barulho dos ônibus. Vai entender...Maioridade penal 1A proposta de redução da maioridade penal que tramita no Congresso e tem causado inúmeros debates no Brasil provoca mais uma discussão em Campinas, na sexta-feira. Educadores, psicólogos e defensores públicos participam de um ato contrário à mudança. Maioridade penal 2O encontro ocorre no Salão Vermelho da Prefeitura, às 19h. Participam da reunião o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), a psicóloga Maria de Fátima Franco dos Santos, a presidente da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia, Ângela Soligo, o coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro, o defensor público Edgar Pierini e o vereador da Capital Ari Friedenbach (PROS), pai da jovem Liana, assassinada por Champinha, então menor de idade. O evento é aberto ao público. AssinaturasO secretário de Agricultura do Estado, Arnaldo Jardim, estará hoje em Campinas para assinar uma série de convênios, um deles é o de cooperação técnica com a Fundação SOS Mata Atlântica que incluirá a cidade no Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Reforma políticaOs deputados que integram a comissão criada na Câmara para debater e chegar a um texto final sobre a reforma política adiaram para terça-feira da próxima semana a votação. Isso porque não existe um acordo entre os partidos e cada um quer uma coisa. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer mudar o sistema eleitoral para o chamado “distritão”. O problema é que o relator da comissão, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), não concorda. Cunha disse que votará a reforma na semana que vem, com ou sem proposta.