PALCO

'De Doido e de Louco' reestreia no Teatro Castro Mendes

Apresentação é em prol da Atesq, associação criada pelas vítimas do Caso Shell, ocorrido em Paulínia

Delma Medeiros
04/05/2013 às 02:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 17:34
Cena da comédia 'De Doido e de Louco... Todo Mundo Tem Um Pouco' (Divulgação)

Cena da comédia 'De Doido e de Louco... Todo Mundo Tem Um Pouco' (Divulgação)

Uma homenagem às rádios de antigamente e seus programas de auditório, nos quais se apresentavam os cantores que eram os grandes ídolos da época, artistas circenses e populares e entre outras atrações. Este é o mote do espetáculo 'De Doido e de Louco... Todo Mundo Tem Um Pouco', que reestreia neste sábado (4), em apresentação única no Teatro Municipal José de Castro Mendes. A apresentação é em prol da Associação dos Trabalhadores Expostos à Substâncias Químicas (Atesq), criada depois do Caso Shell, ocorrido em Paulínia.

Com texto de Joel Barboza e Nilson Barbosa e direção de Sarah Lopes, a montagem fez carreira de sucesso em São Paulo há 13 anos, permanecendo nove meses em cartaz no TBC, e volta com nova roupagem em temporada campineira.

“Era uma brincadeira que deu certo. Agora decidimos remontar e chamamos a Sarah pra dar um rumo melhor”, conta Barboza, que também atua, dividindo a cena com Richards Paradizzi. A montagem mostra dois funcionários da faxina que chegam à noite para limpar o estúdio e descobrem que o público não foi embora, está na plateia esperando pelo próximo programa. “Quando percebem que o microfone está aberto e veem uma arara com os figurinos usados pelos artistas, eles resolvem fazer um programa de rádio para o público presente, incorporando todos os personagens”, adianta Barboza.

Nesse desfile entram os artistas circenses e populares, locutor de noticiário, comerciais, notas de falecimento, uma psicóloga que faz aconselhamento e a dupla caipira Alvarento e Barraquinho, “numa homenagem à dupla Alvarenga e Ranchinho”, segundo Barboza. “Eles fazem um programa ao modo deles, simples, humilde, mas alegre, com muito vigor. Pensavam que estavam apenas divertindo o público do auditório, mas haviam colocado a rádio no ar em rede nacional. Para saber o que acontece a partir daí, só assistindo o espetáculo”, brinca Sarah. “É uma comédia hilária, sem sexo explícito e sem apelos forçados, com um linguajar simples, um entretenimento familiar”, completa o autor-ator.

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