PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Dafra Horizon 250 tem estilo, força e é boa para pilotar

Dotada de boas qualidades, modelo custom tem visual que une o estilo retrô com a modernidade

Johnny Inselsperger
17/06/2013 às 19:07.
Atualizado em 25/04/2022 às 11:51

Durante a manhã desta segunda-feira, o Test Rider testou o modelo e comprovou que além de bonita, a Horizon tem qualidades importantes para um modelo custom.

Os principais pontos fortes são a ciclística e a ergonomia. A Horizon 250 foi planejada para motociclistas que buscam um estilo de vida e utilizam a moto diariamente e também nos finais de semana.

O engenheiro Victor Trisotto explica que todo o desenvolvimento do design é 100% brasileiro e o restante foi realizado em parceria com a coreana Daelim. Para deixar a moto melhor para superar o trânsito urbano, o modelo custom ganhou rodas grandes com aro 18” na dianteira, o ângulo de inclinação das bengalas é de apenas 30º graus (na maioria das custons fica próximo dos 34 graus), o ângulo de esterço também é grande, sendo mais semelhante as moto streets do que as custons tradicionais, o formato e tamanho de guidão ajudam a passar entre os carros, boa distribuição de peso, além do pouco peso do modelo (150 quilos com tanque cheio) e a pequena distância de apenas 725mm entre o assento e o solo.

Na prática, rodando com a moto, o piloto percebe que a Horizon 250 responde bem e rápido aos comandos, como mudanças de direção e manobras em baixa velocidade. Uma característica dos modelos custons é raspar as pedaleiras no chão durante as curvas. Fiz o teste várias vezes durante o percurso e o piloto terá que se esforçar um pouco para raspar, o que considero um ponto forte no modelo da Dafra.

A ergonomia também é boa. O assento é grande e confortável para o piloto, os braços ficam bem posicionados e relaxados e as pernas pouco flexionadas. As suspensão com dois amortecedores na traseira funcionaram bem, mas fiquei curioso para saber como se comportam em pisos irregulares.

Desing

O design mistura formas do passado com a modernidade. Se por um lado a Horizon tem um visual retrô com as linhas arrendondadas e muitos cromados, por outro, os para-lamas tem um desenho moderno, mais finos e curtos e rodas de alumínio com desenho palito. Outro bom exemplo da união de passado e presente está na lanterna traseira com formato de gota e lâmpadas de led. O espelho é grande e retangular, que é pouco comum, mas muito eficiente. O escapamento duplo na lateral direita tem belo desenho e deixa o ronco da Horizon 250 encorpado.

O velocímetro analógico fica no centro do guidão e no meio do tanque ficam o marcador de combustível e as luzes espiãs. A Dafra Horizon 250 tem pisca-alerta, mas faltou o relampeador de luz alta.

Motor

O motor monocilíndrico de 250,2 cm³, quatro tempos, DOHC (Double Overhead Camshaft, duplo comando de válvulas no cabeçote), quatro válvulas, sistema de injeção eletrônica e de arrefecimento líquido, tem um funcionamento suave.

Ele alcança potência de 23,1 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 21,7 N.m a 7.000 rpm. A Dafra priorizou o torque em baixas rotações, mesmo assim, a Horizon 250 tem um bom desempenho e velocidade limitada em 126km/h.

E se a moto arranca bem e anda roda bem, nada melhor que freios eficientes. São dois discos com duplo pistão na dianteira e um disco com pistão simples na traseira. A resposta e rápida e eficiente e não tem aquele efeito “borrachudo” comum nas motos modelo custom.

O câmbio de cinco velocidades tem engates suaves, mas não são justos. A transmissão final é por corrente e o tanque de combustível tem capacidade para 17,5 litros.

A Dafra ainda oferece como opcionais o escudo frontal, sissy-bar e o mata-cachorro com descanso para os pés.

A Dafra Horizon já está nas concessionárias nas cores preta, e pérola, com preço sugerido pelo fabricante de R$ 13.690 e vai brigar direto com a Kasinki Mirage 250, que tem motor bicilindrico e preço sugerido de R$ 13.990.

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