TRABALHADORES

CUT diz repudiar tentativa de retirada dos direitos

CUT e demais entidades vão organizar em 29 de maio manifestações e paralisações nas estradas, fábricas e bancos

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
01/05/2015 às 14:52.
Atualizado em 23/04/2022 às 14:59

O dia 1º de Maio não é de comemorações, mas de repúdio à tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, com o projeto de terceirização, e à privatização da Petrobras, investigada por denúncias de cartel e corrupção, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas."Temos um calendário de lutas que queremos apresentar para o Brasil. Hoje, não é dia de celebração. É de luta e enfrentamento. Que ninguém ouse tirar os direitos dos trabalhadores. A terceirização é uma ousadia da direita brasileira e rasga a CLT", afirmou ele, em conversa com a imprensa, durante evento no Vale do Anhangabaú.A CUT e outras entidades, segundo ele, vão organizar no dia 29 de maio manifestações e paralisações nas estradas, fábricas e bancos e também promete uma greve geral caso o projeto de lei 4.330, aprovado na Câmara dos Deputados e que regulamenta a terceirização no País, passe no Senado. Esse ato, segundo Freitas, não tem data marcada e visa dar suporte à presidente Dilma Rousseff vetar o projeto que regulamenta a terceirização no Brasil.O presidente da CUT também fez críticas ao ajuste fiscal promovido pelo governo que não pode vir na conta do trabalhador. Segundo Freitas, ele tem de ocorrer para as grandes fortunas e as remessas de lucros que saem do Brasil pelas multinacionais. Sobre a Petrobras, ele afirmou que por traz do debate da corrupção estão promovendo a privatização da estatal."Estão tentando privatizar a Petrobras e vendê-la a preço de banana ao capital internacional. Precisamos do pré-sal para financiar a educação e à saúde no Brasil. Que se separem as coisas. Os corruptos na Petrobras têm de ser presos", afirmou Freitas.Sobre uma alternativa para a Petrobras a não ser a venda de ativos, o presidente da CUT disse que a companhia está sofrendo uma "sanha organizada" para que ela fique engessada. Ele comemorou o fato de a estatal ter os números do terceiro trimestre auditados e os de 2014 publicados e citou a reação positiva das ações.

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