LAVA JATO

Cunhada de Vaccari se entrega à PF em Cutitiba

Marice Correa de Lima, cunhada do agora ex-tesoureiro nacional do PT; ela está com prisão temporária decretada pela Justiça Federal do Paraná, base da Operação Lava Jato

Agência Estado
17/04/2015 às 15:15.
Atualizado em 23/04/2022 às 16:21
Marice de Lima teve nome citado nas primeiras fases da Lava Jato ( Reprodução)

Marice de Lima teve nome citado nas primeiras fases da Lava Jato ( Reprodução)

A cunhada do agora ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se entregou à Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 14h desta sexta-feira (17). Marice Correa de Lima chegou de táxi, acompanhada de seu advogado, o criminalista Claudio Pimentel.Marice está com prisão temporária decretada pela Justiça Federal do Paraná, base da Operação Lava Jato. A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, no início de 2014.Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras. Os valores teriam sido entregues em espécie a mando do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, no endereço onde ela mora, em São Paulo.A PF suspeita que Marice e outros familiares de Vaccari - a mulher, Giselda, e a filha Nayara ­- foram usadas para ocultar valores ilícitos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT. Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.A força-tarefa da Lava Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".Marice, segundo informa o pedido de prisão, "funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada "recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".Na quarta-feira, 15, a Polícia Federal esteve em seu apartamento em São Paulo, mas não a encontrou. Segundo o advogado Cláudio Pimentel, a cunhada de Vaccari estava em um congresso no Panamá.Ela chegou a Curitiba, nesta sexta, e seguiu direto do aeroporto para a sede da PF. Veja também PT se solidariza com Vaccari, mas deixa defesa a advogado Ao contrário do mensalão, quando o PT saiu publicamente em defesa dos seus filiados e ex-dirigentes acusados; tesoureiro nacional do partido foi preso pela PF nesta quarta, na Operação Lava Jato Cunhada de ex-tesoureiro do PT deverá se entregar hoje Advogados Marice Correa de Lima, que chegou a ser considerada foragida, comunicaram à Polícia Federal que ela se entregará hoje, dois dias após ter mandado de prisão temporária expedido contra ela Decisão do TCU abre caminho a impeachment, diz oposição Para líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), relatório garante "fundamentação jurídica" a processo; para opositores, governo federal incorreu, de fato, em crime de responsabilidade fiscal Cunhada de Vaccari deve se entregar à PF nesta sexta-feira Representante da defesa de Marice Corrêa de Lima comunicou que ela deverá ser apresentar à Polícia Federal nesta sexta-feira, em Curitiba PF considera cunhada de tesoureiro do PT foragida Marice Correa de Lima teria recebido propina da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção Coutinho nega interferência do esquema de corrupção no BNDES O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta à CPI da Petrobras que a decisão de conceder financiamento à empresa Sete Brasil seguiu critérios absolutamente técnicos Tribunal mantém prisão de Renato Duque O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu a quarta-feira (15), por unanimidade, rejeitar o habeas corpus e manter na prisão o ex-diretor de Serviços da Petrobras, preso em março TCU aponta crime em manobras fiscais do governo Dezessete autoridades do Planalto terão de apresentar explicações para as irregularidades indicadas em relatório

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