Sinésio Müzel de Moura
Professor, Campinas
As operações higienistas do tipo “bom dia morador de rua” engendrada no governo do dr. Hélio, com apoio das secretarias da Assistência Social, da Justiça e da Segurança Pública em Campinas, nunca foram investigadas. Os vereadores dormiam, enquanto a dignidade da “pátria era roubada”. Na verdade, a crise da segurança pública no Estado de São Paulo acabou revelando que a configuração do Estado de Direito ainda é determinada por “uma grande parcela da sociedade” que proclama que a limpeza social é “matar pobre é matar o marginal de amanhã”. O delegado-geral da Polícia Civil, dr. Marcos Carneiro Lima, pergunta a razão de não estarem ocorrendo chacinas em bairros nobres (FSP, C1, 23/11).