JOGO RÁPIDO

CR7, Corinthians e Palmeiras

Coluna publicada na edição de 26/9/18 do Correio Popular

Carlo Carcani Filho
carlo@rac.com.br
26/09/2018 às 00:03.
Atualizado em 22/04/2022 às 02:00

Modric jogou muita bola na Copa do Mundo e conduziu a Croácia a uma final inédita. Na minha avaliação, isso não é o suficiente para apontá-lo como o melhor jogador do mundo da temporada. Eu votaria em Messi, campeão (com folga) e artilheiro (com folga) do Espanhol, Cristiano Ronaldo (campeão e artilheiro da Liga dos Campeões) e Griezmann (campeão da Copa do Mundo e da Liga Europa). A escolha do vencedor do prêmio Puskás também foi bem estranha, já que o gol de bicileta de CR7 contra a Juventus foi incomparavelmente mais bonito do que o que Salah marcou contra o Everton. Evidentemente, tudo isso deixou um atleta extremamente competitivo e vaidoso como Cristiano bastante insatisfeito. Ainda assim, nada justifica sua ausência na cerimônia de premiação realizada pela Fifa. Eleito cinco vezes o melhor do mundo, feito espetacular do qual muito se orgulha, o craque português deveria ter comparecido ao evento por respeito aos demais concorrentes, aos milhões de fãs e à própria Fifa. Achar o prêmio maravilhoso quando ganha e ignorá-lo quando perde não é comportamento digno de um atleta tão profissional como ele. Por aqui, vamos conhecer hoje os finalistas da Copa do Brasil. Em um duelo muito interessante com o Flamengo, o Corinthians conta com o apoio de sua torcida para tentar chegar à segunda decisão na temporada. Seria um feito incrível pelos problemas que o clube atravessou nos últimos meses, com dificuldades financeiras, perda de peças importantes e de seu treinador. Mas, para isso, terá que jogar um pouco de futebol. Reconhecer as próprias limitações e respeitar o adversário são virtudes, mas times grandes não devem abrir mão de jogar como o Corinthians fez no Maracanã. No Rio, o Corinthians teve 33,1% de posse de bola e concluiu apenas quatro jogadas, todas para fora. O Flamengo finalizou 21 vezes, seis delas em direção ao gol de Cássio. O jogo teve 50 cruzamentos, 49 deles dos cariocas. Hoje, Jair Ventura terá que apresentar algo a mais se quiser tirar proveito do empate pelo qual tanto lutou no jogo de ida. No Mineirão, o Cruzeiro entra com a significativa vantagem do empate. Evidentemente, também tomou suas precauções no Allianz Parque, mas também tentou agredir. Só para comparar, o Cruzeiro teve apenas 33,7% de posse de bola, mas conseguiu três finalizações corretas e fez 11 cruzamentos. Nitidamente se preocupou em se defender, mas não abriu mão de contra-atacar.  Fez 1 a 0 no começo, segurou a vantagem e hoje obrigará o time de Felipão a se expor. Será uma noite difícil para alvinegros e alviverdes, mas quem sabe não teremos uma final idêntica à do Paulistão. Seria uma revanche de estremecer a Arena Corinthians e o Allianz Parque.

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