BOATE KISS

CPI ouve duas fiscais em Santa Maria

Comissão Parlamentar de Inquérito investiga o incêndio da boate Kiss, em janeiro deste ano

22/05/2013 às 14:52.
Atualizado em 25/04/2022 às 15:07
Fachada da Boate Kiss onde 231 pessoas morreram e centenas ficaram feridas por causa de incêndio na madrugada de domingo (27) (AGÊNCIA BRASIL)

Fachada da Boate Kiss onde 231 pessoas morreram e centenas ficaram feridas por causa de incêndio na madrugada de domingo (27) (AGÊNCIA BRASIL)

Duas fiscais de secretarias municipais de Santa Maria, no Rio Grande, prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira, 22, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pela Câmara de Vereadores da cidade para investigar o incêndio da boate Kiss, em janeiro deste ano. Outro fiscal e a arquiteta responsável pela reforma da casa noturno, convocados para depôr nesta quarta não compareceram à CPI.

Isabel Cristina Medina, da Secretaria de Finanças, foi a primeira fiscal a ser ouvida pelos vereadores. Ela explicou que a paste é responsável pelo verificação da metragem do imóvel e também pela comprovação da atividade exercida pelos estabelecimentos em relação à solicitada no processo de alvará. Cristina disse que foi uma das responsáveis pela vistoria da boate em 2010 (ano de concessão da licença para o funcionamento da Kiss): “verifiquei metragem, atividade e endereço”. Já a fiscal da Secretaria de Mobilidade Urbana, Silvia Jussara Dias, informou que nunca esteve na boate.

Um ofício será encaminho ao Poder Judiciário para a intimação da arquiteta Liesse Basso, que justificou compromisso profissional para não prestar depoimento nesta quarta. Durante a sessão, o vereador Werner Rempel (PPL) solicitou à CPI que também peça que o ex-secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Sérgio Medeiros, seja intimado judicialmente a prestar depoimento na Comissão.

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