CPI DA PETROBRAS

Coutinho nega interferência do esquema de corrupção no BNDES

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta à CPI da Petrobras que a decisão de conceder financiamento à empresa Sete Brasil seguiu critérios absolutamente técnicos

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
16/04/2015 às 14:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 16:26

Prímula recheada com doce de leite ( Janaína Ribeiro/ Especial a AAN )

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira (16) que o financiamento dos projetos de sondas da Sete Brasil envolvia não só o BNDES, mas também outras instituições internacionais, sobretudo os bancos de exportações dos países de empresas envolvidas na construção dos equipamentos. Segundo ele, decisão de conceder financiamento à empresa Sete Brasil seguiu critérios absolutamente técnicos."Era um conjunto de financiador diferente para cara contrato de cada uma das sondas, incluindo bancos gestores e seguradoras", disse o executivo na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, onde depõe na condição de testemunha. Ele detalhou que o BNDES ainda deveria ser o maior financiador dos projetos, com crédito estimado em US$ 9,2 bilhões.Mas, de acordo com Coutinho, a complexidade do processo foi uma das razões pelas quais o BNDES não conseguiu concluir a contratação das sondas. "A Sete Brasil não cumpriu as condições mínimas para a contratação. As dificuldades financeiras da empresa foram agravadas por desalinhamentos internos dos agentes envolvidos. Estão sendo feitos os melhores esforços para reestruturação da Sete Brasil e a continuação dos projeto, com a participação de diversos bancos parceiros", completou. Veja também Presidente do BNDES depõe à CPI da Petrobras Luciano Coutinho foi convocado para esclarecer empréstimos para a Sete Brasil, que constrói e aluga sondas para a estatal Tribunal mantém prisão de Renato Duque O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu a quarta-feira (15), por unanimidade, rejeitar o habeas corpus e manter na prisão o ex-diretor de Serviços da Petrobras, preso em março TCU aponta crime em manobras fiscais do governo Dezessete autoridades do Planalto terão de apresentar explicações para as irregularidades indicadas em relatório Prisão de Vaccari complica situação de Dilma, diz Sampaio Para líder do PSDB na Câmara dos Deputados, prisão indica que a presidente da República se beneficiou do esquema de corrupção na Petrobras em sua primeira eleição e em sua reeleição Vaccari usou gráfica ligada ao PT com dinheiro de propina Empresa foi punida junto com a CUT por fazer propaganda eleitoral ilícita em favor da então candidata Dilma Rousseff em 2010; tesoureiro nacional do PT foi preso hoje na 12ª fase da Operação Lava Jato Vaccari Neto, tesoureiro do PT, é preso pela Polícia Federal Tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores é alvo da 12ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta em SP; Vaccari será levado para Curitiba (PR) por ordem do juiz federal Sérgio Moro

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