OPINIÃO

Cotas, Paris é aqui e violência

21/05/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 15:21

Cotas

Milton Cesar Souza Alves 

Monitor social, Campinas

Sou negro e não entendo a proposta do vereador Carlão (PT) de aprovar uma lei para que haja uma cota de 20% para nós negros. Fica parecendo que não somos capazes de conseguir, por conta própria, entrar para o serviço público. Um concurso é sempre uma disputa, na qual quem se preparou melhor é recompensado, conseguindo a vaga. Ou existe algum tipo de seleção por cor, raça, orientação sexual, religião ou aparência? Nunca foi dito que existe uma predileção pela raça branca, e se não me engano, vejo muitos negros trabalhando na rede pública. Reconheço o “fosso” existente hoje entre o branco e o negro, citado pelo nobre edil, mas não vejo essa necessidade de que seja dada esta “facilitação”.

Medicina

Adriana Elena de Souza

Médica anestesiologista, Campinas

Parabéns à nossa querida Faculdade de Medicina da Unicamp que completou meio século de existência. Obrigada por ter formado tantos profissionais da área médica, que cuidaram e ainda cuidam de milhares de milhares de pacientes com imenso carinho,responsabilidade, respeito e dedicação. (...)

Pobreza

Odette Conceição Berenguel

Escritora, Campinas

A pobreza, infelizmente, não está presente apenas no Brasil, mas sim em diversos países, porquanto essa fatalidade atravessa tempos e tempos. Sabemos que na Mesopotâmia, o berço da civilização, a pobreza já existia e essa é uma realidade que cresce cada vez mais até os dias de hoje. Analisando um contexto histórico, vemos que não há um só país que através da política e respectivamente seus representantes, os políticos, tenham acabado com a pobreza e ao longo dos tempos amenizado esse infortúnio, destino cruel de sua população. É furo n’água. Políticos só ficam apregoando que vão acabar com a essa dura realidade do país que é a pobreza, (...) e nada é feito. (...)

Saúde

Antônio Gomes dos Reis

Escritor e compositor, Campinas

Foi com grande indignação, mas nenhuma surpresa, que li neste veículo (Correio, 15/4) matéria sobre o caos na saúde em Campinas. Como justificativa, tanto o prefeito quanto a “equipe-fantasia” inventam obstáculos, culpam o problema pela causa, enquanto enrolam a população com propagandas no horário nobre da TV. É no que dá termos eleito um prefeito mais dado a miudezas sociais do que a trabalho sério.

Paris é aqui 1

Roque E.de Campos

Aposentado, Campinas

Paris tem realmente 2,23 milhões de habitantes, porém, a área metropolitana tem 12 milhões de parisienses. Essa região engloba 30% do PNB da França (um dos maiores do mundo, quase US$ 1 trilhão) e é o principal destino de turismo do mundo. Em Paris, propriamente, não se pode construir (imóveis) além de 3 andares e não existem automóveis, porque o metrô, a cada quadra, leva para qualquer ponto da cidade. A densidade a que o arquiteto se refere está em três regiões externas e em prédios específicos: La Defense, (...) com 13 dos 15 skyscrapers de Paris lá; 30 das 50 maiores empresas do mundo; 3,5 milhões de metros quadrados; 70 mil habitantes e 8 milhões de visitantes. Italie 13, com 500 mil metros quadrados, apenas 13 projetos em andamento de altos prédios e o resto no padrão de 3 andares. Front de Seine, com 20 grandes torres de 100m de altura em torno de uma esplanada. Como que vai pegar esse DNA de leão e aplicar em rato (perdão...), eu gostaria que alguém me explicasse...

Paris é aqui 2

Lucas Speranza Araujo

Economista, Campinas

E Campinas, outrora inovadora, continua vivendo sua crise de identidade. A Avenida Norte-Sul já foi chamada de “Avenida Paulista”, o Cambuí recebeu o título de “Jardins” e agora nossa região Central foi equiparada a Paris. Quando é que vamos deixar de lado comparações genéricas para, de fato, tratar os problemas específicos que temos? Retormar àquela Campinas pujante, criativa e que serviu de referência para todo o País é tarefa urgente, afinal, se estamos nos “autobatizando” com termos advindos de outras cidades, é sinal que, realmente, perdemos nossa identidade.

Meio ambiente

Marco Antonio Santin Alves

Téc. ambiental, Campinas

É comum as notícias sobre a degradação do meio em que vivemos e os maus-tratos com os animais. Ficamos tristes e nos sentimos impotentes perante os absurdos observados. Ao ler a matéria ('Preservar não basta é preciso diversificar') (...) no Correio, pág. A8, de 16/5, tive a grata satisfação de saber que a professora Márcia continua nessa luta incansável pela preservação ambiental. Conheci a professora quando participava, há mais de dez anos, como suplente no Condema, representando a Ceasa Campinas e sei bem sobre seus trabalhos. Parabéns, professora Márcia!

MP dos Portos

Gastão Rondino

Adm. de empresas, Campinas

Que vergonha esse nosso Congresso! Um presidente do Senado que promove um rolo compressor para que se aprove uma lei tão importante em poucas horas? Não estou aqui fazendo nenhum juízo de valor sobre a MP, mas sim sobre o papel ridículo desse Congresso que não passa de um grande vassalo do Poder Executivo. A maioria é comprada através de emendas, favores, apadrinhamento, cargos públicos etc. Cada vez mais acredito menos em nosso País. Onde estão os grandes homens públicos que não se levantam e protestam contra essa situação? Poderes harmônicos e independentes? Que grande piada!

Garis

José Maria Nogueira

Téc. de segurança, Campinas

Eles estão expostos a riscos em seu trabalho como: atropelamento, queda, ataque de cães, objeto perfurocortante. Em alguns casos, eles ficam dias de licença para se recuperarem do acidente ocorrido. Pequenos gestos do munícipe podem fazer a diferença e valorizar essa atividade rotineira, bastante importante: separar os lixos, deixar o cachorro preso no momento da coleta, separar em caixa de papelão ou garrafa Pet o material perfurocortante, deixar o lixo em local de fácil acesso e visível. Nós acompanhamos e conscientizamos tanto os garis na sua função como também os munícipes e temos visto as mudanças. (...) Parabéns para aqueles que deixam as nossas ruas da cidade limpas.

Maioridade

Amaury Frattini

Aposentado, Campinas

Após três dias de procura, Jesus foi encontrado por seus pais em um templo discutindo com os “doutores” e, respondendo a uma repreensão de sua mãe disse: “Como me procuráveis? Não sabíeis que devo me ocupar com as coisas de meu pai?” (LC.II,41,42). Essa foi a resposta do menino que tinha na época 12 anos. Mostrava maturidade, responsabilidade, sabedoria e orgulho de se ocupar para cumprir sua missão. Como professor aposentado, posso dizer que os jovens que despertam para a vida necessitam dessa autoafirmação de capacidade e responsabilidade. Pergunto: por que nossas leis tratam os menores como irresponsáveis e incapazes sem lhes oferecer meios para que provem o contrário?

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