CAMPINAS

Corpo de psicóloga continua desaparecido

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o corpo encontrado é de um homem

Gustavo Abdel
11/05/2015 às 18:05.
Atualizado em 23/04/2022 às 14:06
Amiga de Érika mostra foto da psicóloga em smartphoner

 ( Dominique Torquato/ AAN)

Amiga de Érika mostra foto da psicóloga em smartphoner ( Dominique Torquato/ AAN)

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o corpo encontrado em uma lagoa às margens do Ribeirão do Piçarrão, no bairro Vida Nova, no dia 19 de abril, é de um homem. Dessa maneira foi descartada a possibilidade da vítima ser Érika Rodrigues, de 38 anos, desaparecida há quase dois meses após seu carro ter caído no córrego durante forte enxurrada. A polícia também não encontrou nenhuma evidência nas últimas ligações feitas pela psicóloga, que estava grávida de três meses.Segundo o Setor de Homicídio e Proteção a Pessoa (SHPP), o corpo encontrado na lagoa era de um homem de aproximadamente 45 anos, mas a identidade e a causa da morte ainda estão sendo apuradas. A constatação de que se tratava de um corpo masculino foi feita através do tamanho da bacia.No dia em que o corpo foi encontrado está em estado avançado de decomposição, com muitas partes onde somente o osso fica exposto. A hipótese levantada no dia em que o corpo foi encontrado era de que o corpo da psicóloga pudesse ter sido levado para dentro da lagoa, separada somente por um pequeno banco de areia.O SHPP teve acesso às últimas ligações de Érika e, pelo que tudo indica, não existe nada de anormal, informou a polícia. A última ligação registrada foi feita para o marido da psicóloga, que conforme já foi noticiado, estava no trabalho, na Vila Teixeira, aguardando Érika antes de ela desaparecer.Moradora de Sumaré e grávida de três meses, Érika desapareceu no dia 17 de março, depois que seu carro caiu no Córrego Piçarrão, no Jardim Miranda, em Campinas, durante uma tempestade. A primeira hipótese investigada pela polícia é de que Érika tenha tentado atravessar a enxurrada na Avenida Doutor Carlos de Campos, ao lado do Curtume. Naquele ponto há transbordamento e a ponte sobre o córrego fica encoberta pela água. Foi então que Érika pode ter tentado atravessar e então seu Ford Ka preto puxado para dentro do córrego. A bolsa e demais documentos que estavam no veículo não foram encontrados até agora.A polícia ainda aguarda o resultado da perícia realizada no veículo da vítima, mas não deu prazo para quando o laudo seja avaliado. Parentes continuam desolados aguardando notícias.O 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Campinas realizou buscas por todo o córrego durante vários dias e contou, inclusive, com a ajuda do helicóptero Águia, da PM (Polícia Militar), no início da procura pela sumareense. Outras corporações, como de Capivari e Piracicaba, também ajudaram nas buscas por todo o Rio Capivari, do qual o Piçarrão é afluente, sem sucesso.

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