Aline Cristina de Oliveira Moreira, 25 anos, havia saído de casa para trabalhar, mas foi morta
A Polícia Civil de Bauru investiga a morte da recuperadora de crédito Aline Cristina de Oliveira Moreira, 25 anos. O corpo da jovem foi encontrado por volta das 7h30 desta quarta-feira (3), embaixo da ponte da rua Professora Julieta Guedes de Mendonça, no núcleo Beija-Flor.
Aline havia saído para trabalhar por volta das 6h30. Foi a última vez que os familiares a viram com vida. O corpo foi encontrado por um transeunte, que chamou a Polícia Militar.
A bolsa da vítima, com todos os documentos pessoais, estava perto do corpo. Somente o celular de Aline não foi encontrado.
Agora, os policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) têm em mãos um enigma: quem matou Aline e por que motivos?
De acordo com os familiares, a jovem não tinha inimizades nem havia sido ameaçada. O envolvimento com drogas ou algum tipo de crime também foram descartados.
O local onde o corpo foi encontrado fica a cerca de 100 metros do ponto onde Aline costumava esperar o ônibus. No entanto, não ficava no caminhado da casa dela até o ponto, o que levam os policiais a crerem que a moça foi levada até lá, onde foi assassinada.
"Não era o tajeto dela. Ela foi aparentemente conduzida até aquele local", avalia o delegado Kléber Granja.
A polícia trabalha com três hipóteses. O homicídio é a mais forte delas, mas latrocínio (roubo seguido de assassinato) e estupro não foram descartados. Aparentemente, não havia indícios de violência sexual. No entando, foi solicitado um laudo ao IML para avaliar se a moça fora estuprada. O resultado deve sair em dez dias.
O laudo preliminar aponta a causa da morte como asfixia, o que descarta o afogamento. Ou seja, Aline foi morta antes de ser jogada no rio. No corpo, havia uma marca de pancada na nuca e um pequeno ferimento na testa.
A polícia segue com as investigações. Os familiares serão ouvidos nos próximos dias. Aline era casada e tinha uma filha de 6 anos.