Copa 1Carlos Serafim MartinezMédico e psicanalista, Campinas A defesa ufanista do sr. João Gaspar sobre a Copa segue a receita petista de discussão: rebate só as objeções que se sente em condição e ataca a figura pessoal de quem ele acha que as profere. Só nos poupou do clichê da mídia “golpista”, mas a tirada supostamente inteligente sobre as aves, tucanas, é pura alucinação de um jogo encerrado. O autor realmente crê em um PSDB capaz de aglutinar tamanha reação? Por que fingir que inexistem os “fora do rebanho”, pensantes e capazes de articulação? Então ao palavrório oponho versos do Caetano: “alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial.” Copa 2João Serafim NetoAposentado, Campinas Francamente, sr. João Gaspar (autor do artigo publicado na pág. A2 do Correio Popular, em 27/3), como usuário dos serviços públicos oferecidos no Brasil, bem como leitor e telespectador diário do noticiário nacional, chego à conclusão que o Brasil ao qual o sr. se refere não pode ser o mesmo em que eu vivo! Quem “ganhou de goleada” não fomos nós, como o sr. afirma, e sim a quadrilha instalada no poder, sustentada por pobres desinformados e beneficiários das esmolas bancadas com o dinheiro dos trabalhadores. Copa 3José Luiz MoreiraEmpresário, Campinas Ao ler o artigo A Copa dos brasileiros, fiquei exultante em morar neste País maravilhoso e com tantas conquistas, contente em saber que há uma “falsa dicotomia” entre se gastar com a Copa e com outras áreas. Se bem entendi, nossos administradores podem fazer as duas coisas e naturalmente estão priorizando a Copa, que todos sabemos, é muito mais importante. Depois virão as escolas, hospitais etc., áreas para as quais não há pressa. Afinal, se não fosse assim, o Brasil não estaria financiando porto, perdoando dívidas, comprando refinarias a peso de ouro. Recursos, nós temos. Esperem para ver. Seremos os campeões mundiais da gastança. Viva! Estava tão feliz e não sei por que fui ler o artigo do Zeza Amaral. Estragou tudo. Copa 4José Maria Lopes de CarvalhoAnalista de sistemas, Campinas Lendo o artigo A Copa dos brasileiros, publicado no dia 27/3, na pág. A2 deste jornal, fiquei com a impressão de viver numa outra realidade. Não temos carência na saúde? Para não ficar me estendendo numa série de considerações, pergunto apenas o seguinte: por que a maioria dos servidores públicos utilizam planos particulares de saúde? Copa 5Anna Lucia DebastianiAdministradora, Campinas Lendo o artigo do sr. João Gaspar (27/3), fiquei pasma em ver os argumentos apresentados por ele. Cheios de “números”, de “façanhas”, de “coisas maravilhosas”, que parecem não pertencer ao mesmo Brasil em que vivemos. Para mim, o maior legado deste “desgoverno” que está no poder há 12 anos, e que nunca desceu do palanque, é a tentativa de sempre colocar a culpa na “elite” e tentar provocar uma desavença entre as classes sociais. Esse legado não podemos deixar de ver. ConvivênciaJayme de Almeida Rocha NettoAdvogado, Campinas O Correio publicou reportagem em 23/3 abordando o estado lastimável em que se encontra o Centro de Convivência, no Cambuí, local tomado por vândalos, desocupados, drogados e arruaceiros. Nas madrugadas, grupos se reúnem nesse local, se intoxicam de bebida alcoólica, conseguida num supermercado ao lado, e passam a fazer arruaça, com cantorias, gritos histéricos e palavrões. Essa baderna avança madrugada adentro e tira o sossego dos moradores do entorno da praça. Tudo isso ao lado de um posto policial. Guarda Municipal não passa nem perto e quando passa, dá uma voltinha e se arranca. O policiamento parece que está confundindo o direito de ir e vir desses baderneiros com a perturbação do sossego público, que é contravenção penal. Será que estão esperando que os incomodados desçam à praça para mandar parar o barulho? IndignaçãoPaulo Reis dos SantosEstudante, Campinas Fui almoçar com meu filho (...) ao lado de nosso apartamento. Pedi um PF, um prato a mais e um suco de laranja. Chega a conta com R$ 2,00 a mais. Pergunto à atendente o que significa isso e ela me diz que é valor do “prato a mais”. Questiono (…) o proprietário do estabelecimento se essa cobrança está correta, ele me responde que sim. Peço para que ele me dê uma explicação racional para o custo de R$ 2,00. Ele me diz que é o custo da mão de obra para lavar o prato e os talheres! Ele não conhece marketing? Fidelização de clientes? Gentilezas? Estou acostumado a almoçar em diversos restaurantes e butecos da cidade, do Estado, do País e nunca me cobraram por um prato a mais para dividir a comida com quem quer que seja! Absurdo! Amanhã voltarei lá para almoçar novamente e levarei os talheres e o prato a mais de casa. UnicampJardel Luis ZalotiniAdvogado, Campinas Parabéns à Unicamp por ter adquirido a nova área, mas não se esqueçam de deixar espaço suficiente para estacionamento de funcionários, alunos e visitantes, já que estão adquirindo através de nossos impostos.PaulíniaIvanilde dos Anjos Santos PereiraAposentada, Campinas Parabéns para a atual Administração de Paulínia. Pagou R$ 15 mil de participação para cada bloco de Carnaval, um total de 13 blocos. Educação é excelente, a Emei Vitória Rivaben no B. dos Calegaris está com buraco em frente ao portão de entrada desde o ano passado e ele continua lá. O conselho de pais de alunos da mesma Emei está pedindo colaboração dos pais para comprar ar-condicionado e instalar na sala de aula. Isso vai dar samba ou um longa-metragem (quilômetro) no polo cinematográfico... TerrorPedro MartinezBanespiano aposentado, Campinas Causa verdadeiro terror nas pessoas de bem constatar o que este governo (?) vem fazendo em nosso País. A cada dia surge uma nova denúncia. As desculpas são as mais esfarrapadas. O aparelhamento feito em todos os setores, nos três poderes, é de estarrecer. Os mensaleiros têm as penas amenizadas por juízes que foram colocados onde estão para julgar aqueles que lá os puseram. Uma empresa, que era orgulho, passou a ser motivo de chacota internacional. Quem acreditou e investiu nessa empresa vê hoje seus recursos virarem pó. E a desculpa é uma nota incompleta. Ora, quem tem o poder de decisão deve, no mínimo, observar todos os detalhes de uma operação daquele porte. É uma verdadeira vergonha. Acorda Brasil!