CopaGilberto GonçalvesRepresentante comercial, Campinas Precisei usar as dependências do banheiro público do Parque Portugal, ao lado das mesas de jogos, na entrada do portão da antiga choperia Chopão, e fiquei estarrecido com o mau cheiro e a degradação do referido local. Estive presente em 4 Copas do Mundo (1990, 1994, 1998 e 2006) e me pergunto: depois de tudo o que eu vi nesses países, como um turista que vai visitar nossa cidade no período da Copa irá se sentir utilizando um banheiro público tão abandonado por nossa Prefeitura, uma vez que a mesma irá receber duas seleções e diversos turistas? A Lagoa do Taquaral é um dos nossos principais cartões de visita. Queira Deus que eles não necessitem usar esse espaço citado. FGTSHenry Charles DucretAdvogado, Campinas Notícia com sabor de vitória que deverá ser recebida com muita euforia por milhares de trabalhadores: o STJ cassou a liminar que suspendia o trâmite legal das ações da revisão do FGTS, conhecendo e negando recurso interposto pela CEF, abrindo enorme precedente, reconhecendo as perdas frente à desvalorização da moeda, afastando a TR, fator defendido pela instituição bancária. (Gostaria) de parabenizar o ministro relator Rudolff Fischer pela brilhante análise e decisão tomada, abrindo um parâmetro para julgamento em instâncias inferiores do Poder Judiciário. Enfim, boa notícia, que poderá prosperar antes e depois da Copa do Mundo. Coragem, determinação, e bola pra frente pessoal. Ditadura 1André L. CoutinhoEngenheiro, Campinas Não concordo com governos autoritários, nem militares, nem civis, mas creio que é preciso compararmos o que tivemos naqueles anos de chumbo e o que temos hoje, para percebermos como foi nossa evolução. Naquela época, não podíamos votar. Hoje somos obrigados a votar e num sistema suscetível a fraude. Naquele tempo, tínhamos censura e prisões arbitrárias e hoje temos sindicatos, jornalistas e estudantes sustentados com dinheiro público para apoiar o governo. (…) Nossa política externa era feita com reservas e hoje, escancaramos o apoio a regimes genocidas como o da Venezuela. Havia no governo militar 13 ministros desconhecidos. Hoje há 39 ministros cujo trabalho é também desconhecido. Enfim, passaram os anos, mas ainda não temos o principal de um regime democrático: responsabilidade, ética e respeito pelo País. Ditadura 2João Carlos PintoAdm. de empresas, Campinas Quem vivenciou as décadas de 60 e 70 sabe muito bem o que aconteceu e por que ocorreu o golpe militar de 64 e a convulsão de 68. Eu tinha 18 anos e estava fazendo o serviço militar no 1º BCCL em Campinas. (…) Toda briga tem dois lados e nunca acaba com troca de flores, portanto, comunistas de plantão, parem de acusar o Exército Brasileiro disso ou daquilo, porque eles, na época, entraram e viraram a mesa para salvar os brasileiros das “garras” do regime comunista russo e cubano, que diga-se de passagem, faliram há muito tempo, sem deixar saudades. Espero que a Comissão da Verdade do Congresso Nacional se preocupe em fazer Justiça, analisando os dois lados com imparcialidade, pois os políticos que aí estão se vangloriando sob o título “Diretas Já”, só puseram a cara na mídia depois que o presidente João Batista de Figueiredo anunciou à boca miúda que iria reestruturar, devolver e assegurar a plena democracia no Brasil. MerendaIzabel Cristina AlvesDona de casa, Campinas Como foi fácil demitir quatro funcionárias da mesma empresa. A EB Alimentação Escolar não foi capaz de defender suas funcionárias para não entrar em conflito com a Ceasa, já que o alimento é enviado por essa instituição. E por que a Prefeitura não chamou a Ceasa à responsabilidade por tal envio do alimento estragado, já que foram duas escolas diferentes com o mesmo problema? A quem cabe a responsabilidade já que todas as merendeiras têm família para sustentar? Injustiça e covardia foram o que elas sofreram. Será que não tem uma empresa ou empresários do ramo alimentício que sejam sérios, que podem absorver essas ex-funcionárias que são o lado mais fraco da corda? TransporteMilton BassiEmpresário, Campinas A política do engana que eu gosto também funciona em Campinas. O prefeito Jonas Donizette declarou que não haverá aumento das tarifas dos ônibus do sistema “público” de transporte até o final do ano, visto que as empresas já recebem subsídios para tanto e que os valores — dos subsídios — é que sofrerão reajustes. Enfim, aumento na catraca, realmente não teremos, mas esse tal “subsídio” vem dos cofres públicos. A Prefeitura não gera recurso algum. Sendo assim, o povão que usa ou não o sistema pagará o aumento. Poderíamos dizer que a tarifa do transporte público municipal tem cunho social... Tenho ainda uma pergunta que não foi respondida pelo alcaide: o atual secretário de Transporte veio fazer o que na Prefeitura? (…)IpeaWashington S. CastroAposentado, Campinas Esse erro cometido pelo Ipea na pesquisa sobre o comportamento dos homens com relação às mulheres deixa dúvidas no ar. Primeiro, o que um Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada tem a ver com a moral? Segundo, ele é um órgão com bastante credibilidade. Terceiro, que os resultados para serem publicados, com certeza, passaram por várias mãos para serem conferidos. Quarto, que os resultados eram bastante polêmicos, portanto, por conclusão, eles deveriam ter várias conferências antes da publicação. Quinto, que os resultados não agradaram politicamente gregos e troianos. Conclusão: que se façam novas pesquisas, dessa vez sem “erros”, com ou sem fatalidades. SaúdeErcindo Mariano JuniorEconomista, Campinas O Dia Mundial da Saúde (7/4) foi criado em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como objetivo alertar a população sobre as maneiras de evitar doenças e promover saúde. Porém, infelizmente, o nosso País passa por um pesadelo no que se refere à questão da saúde. Há várias décadas não vemos os investimentos necessários para a sua melhoria. O descaso começa pelo governo federal, que não amplia os recursos financeiros. Já no nível do governo estadual, não se aplica corretamente os 12% do financiamento SUS. E o município fica com o ônus de arcar com todas as despesas, superando sempre os 15% que se deveria investir. Este ano temos que mudar e acreditar em um novo ciclo virtuoso para a saúde pública.