EXPANSÃO

Copa Airlines quer crescer com o Aeroporto de Viracopos

Aeroporto deve acelerar expansão de operações da cia. aérea panamenha no Brasil este ano

Eduardo Gregori
22/02/2015 às 03:59.
Atualizado em 24/04/2022 às 00:13
Diógenes Toloni: "Com a operação em Campinas, damos um passo importante para impulsionar os negócios da Copa Airlines no Brasil" ( Edu Fortes/ AAN)

Diógenes Toloni: "Com a operação em Campinas, damos um passo importante para impulsionar os negócios da Copa Airlines no Brasil" ( Edu Fortes/ AAN)

O Turismo publica, a partir de hoje (22), uma série de entrevistas com executivos e porta-vozes das companhias aéreas que, há pouco mais de dois meses, passaram a operar no novo terminal de passageiros do Aeroporto de Viracopos. A primeira entrevista é com Diogenes Toloni, gerente geral da Copa Airlines para o Brasil.No dia 11 de dezembro de 2014, o novo terminal do Aeroporto Internacional de Viracopos recebeu o primeiro voo da Copa Airlines. A companhia aérea panamenha aposta em Campinas para seguir expandindo suas operações no Brasil.   A credibilidade em relação ao potencial da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que nesta empreitada agrega também o Sul de Minas Gerais e o Norte do Paraná, é tamanha, que a cidade é a única no Interior do Brasil a receber voos da Copa. Além de ocupar tal posição, Campinas também pode se gabar de contar com uma frequência diária da companhia aérea em Boeings 737-800 Next Generation, os mais recentes da frota operados pela companhia, fato inédito para a Copa em uma cidade que não tem status de Capital. A Copa Airlines está presente em 69 destinos, em 30 países. No Brasil, a companhia opera 78 frequências semanais saindo de oito cidades: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.   Turismo - Após quase três meses desde o voo inaugural da Copa Airlines da Cidade do Panamá para Campinas, como o senhor avalia a operação no Aeroporto de Viracopos? Diogenes Toloni - A operação tem sido extremamente satisfatória e não temos reclamações até o momento. O terminal está plenamente adequado às necessidades da companhia aérea, tanto que já iniciamos a atuação na cidade com a frequência de um voo diário e com uso de aeronaves Boeing 737-800 Next Generation, algo inédito na história da Copa Airlines no Brasil.Qual a expectativa para 2015?Temos um crescimento esperado de 25% para 2015 no Brasil.Como o senhor avalia a infraestrutura do aeroporto?Muito boa e prestes a se tornar excelente em um futuro muito próximo.Existem ainda pontos a serem melhorados no terminal?Naturalmente, o fato de haver algumas obras inacabadas e instalações pendentes ainda não garante a plena excelência do terminal, mas certamente essa situação mudará em curto prazo.O que é mais positivo no aeroporto?Sem dúvida, o grande ponto positivo do aeroporto está relacionado à excelente conectividade que ele proporciona com o Interior paulista e com regiões como o Sul de Minas Gerais e o Norte do Paraná, o que contribui para desafogar o fluxo de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.Existem planos da Copa em aumentar as frequências atuais?Esses planos estão atrelados diretamente ao aumento da ocupação dos voos em um futuro próximo, o que vem se desenvolvendo de uma maneira muito satisfatória.O passageiro que embarca em Viracopos é essencialmente do Interior Paulista ou também da Capital e de outros estados?Em função dos acordos que firmamos com Azul, GOL e TAM, conseguimos embarcar passageiros de todo País via Campinas, e até mesmo viajantes que seguiam por Guarulhos estão optando por Viracopos pela proximidade geográfica.A sala VIP do aeroporto ainda não foi inaugurada. Para o senhor, esse tipo de serviço é um diferencial que é valorizado pela Copa?Sem dúvida, esse é um diferencial e muitos clientes demandam esse benefício.De que maneira a companhia vê o potencial da região?O potencial econômico da região é inegável e Viracopos já era reconhecido como um aeroporto estratégico para intercâmbio de negócios. A presença da Copa permite que nos aproximemos cada vez mais dos passageiros do Interior paulista, um mercado-chave para o projeto de expansão da companhia.Com o dólar em alta, o senhor acredita que o interesse do brasileiro por voos internacionais continue em crescimento?A necessidade ou o glamour de uma viagem internacional permanecem, independente dos movimentos e cenários econômicos. Os brasileiros já incorporaram a viagem internacional à sua cultura e acreditamos que, com o câmbio mais estável, voltem a incrementar o fluxo de voos para o Exterior.De que maneira a alta da moeda norte-americana afeta o preço das passagens?Não estamos repassando essa diminuição de rentabilidade a nossos clientes. Compreendemos que esta é uma fase passageira, o que nos leva a pensar de uma forma mais abrangente e dar continuidade aos investimentos no Brasil. O País, inclusive, já é o terceiro maior mercado da Copa Airlines, atrás apenas de Panamá e Colômbia, e à frente dos Estados Unidos, e seguimos apostando nesse potencial.O senhor acredita que os preços, apesar das promoções, tendam a subir?A tendência é que se mantenham estáveis.Existe uma crença de que voos por Campinas são mais caros do que por Guarulhos. Isso ocorre de fato? Não para nós, pois ambos os gateways são sempre cotizados com as mesmas tarifas e níveis.

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