Contra o lanterna, Medley vai atrás da reação

Depois da derrota no tiebreak para o Volta Redonda na última quinta-feira (21/02), a Medley/Campinas busca a reabilitação neste sábado (23/02) diante do Funvic/Midia Fone, em Pindamonhangaba, às 18h, pela nona rodada do returno da Superliga Masculina de Vôlei. Ocupando a quinta colocação com 34 pontos, a equipe campineira tem planos de fechar a fase classificatória entre os quatro melhores para ter a vantagem do mando nos playoffs. Mas, para isso, a conquista de uma vitória é fundamental.

O adversário é lanterna da competição, com 12 pontos — três vitórias em 19 partidas —, mas, apesar da distância na tabela, o técnico Marcos Pacheco não quer um comportamento sossegado de seu grupo. “Nós queremos estar entre os quatro. Temos que avaliar o que erramos contra o Volta Redonda, o que pode ser feito de melhor e encarar este jogo como mais uma oportunidade de chegar a nossa meta”, comentou.

Ao longo da partida da última quinta, mais uma vez, a torcida se questionava por que o experiente meio de rede André Heller continuava no banco. O atleta está em recuperação de um edema ósseo clavicular que o incomoda desde as finais do Paulista. A lesão provoca dores durante todo o tempo e, em alguns momentos, causa limitação de movimentos do lado direito.

Ele, que no início desta Superliga ficou de fora da escalação, tem sido relacionado para as partidas, mas só entra em jogo em momentos extremamente necessários.

“No Paulista corri o risco. Sabia da gravidade da lesão, do tempo que seria necessário para recuperação, mas não podia ficar fora. Agora vou administrando, não tenho mais tempo de descanso para ficar parado. Meu lado direito, para proteger a lesão, muitas vezes trava e não consigo nem levantar o braço. A dor é contínua, mas se fosse só ela, tudo bem, porque nós atletas de alto rendimento convivemos com a dor. O problema é a limitação do movimento”, disse Heller, que vive a primeira lesão grave da carreira.

O campeão olímpico, mesmo machucado, tem mantido seu perfil de líder. “Continuo falando muito com os companheiros, dando uns toques, ainda mais nesta posição de assistir as partidas do banco.”