AGOSTO

Contas do governo tem pior resultado desde 1996

Valor significa uma queda de 97,7% em relação a julho, quando o superávit foi de R$ 3,77 bilhões

Da Agência Brasil
correiopontocom@rac.com.br
27/09/2013 às 15:58.
Atualizado em 25/04/2022 às 01:53

Sob comando de Arno Augustin, Tesouro Nacional é o único órgão que conseguiu economizar em abril no governo central (Agência Brasil)

As contas do governo central apresentaram em agosto um superávit primário de apenas R$ 87 milhões. É o pior resultado para meses de agosto. O valor significa uma queda de 97,7% em relação a julho, quando o superávit foi de R$ 3,77 bilhões. O resultado de agosto ficou dentro do intervalo coletado pelo AE Projeções (déficit de R$ 1,8 bilhão a um valor positivo de R$ 3 bilhões), mas abaixo da mediana projetada, de superávit de R$ 250 milhões. No acumulado do ano, o governo central - que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e INSS - acumula superávit primário de R$ 38,473 bilhões, apresentando uma queda de 28,2% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro na tarde desta sexta-feira, 27, o esforço fiscal do governo central caiu de 1 86% do Produto Interno Bruto (PIB) de janeiro a agosto de 2012 para 1,23% do PIB no mesmo período deste ano. O balanço mostra que o Tesouro em agosto apresentou superávit de R$ 5,797 bilhões acumulando saldo positivo de R$ 74,849 bilhões no ano. Por outro lado, a Previdência apresentou déficit primário de R$ 5 733 bilhões no mês passado e no ano até agosto teve resultado negativo de R$ 35,849 bilhões. As contas do Banco Central também ficaram com superávit primário de R$ 22,8 milhões. No acumulado do ano, o resultado é déficit de R$ 525,8 milhões. A meta prevista para o governo central na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o segundo quadrimestre (agosto) é de R$ 35 bilhões, portanto o Tesouro concluiu o período com uma sobra pequena para os próximos meses. No período de 12 meses até agosto, o superávit do governo central é equivalente a 1,6% do PIB, ou R$ 73,2 bilhões. A meta do governo central até o fim do ano é de R$ 73 bilhões. Investimentos Apesar da expectativa do governo, os investimentos do governo central registraram queda de 0,8% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período de 2012. A cifra foi de R$ 42,1 bilhões ante R$ 42,5 bilhões no acumulado dos oito primeiros meses do ano passado. Desde abril, os investimentos perderam vigor e vinham desacelerando. Em agosto, registrou a primeira queda no ano em relação a igual intervalo do ano passado. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 29 bilhões de janeiro a agosto, o que representa um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2012.

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