MILENE MORETO

Considerações

25/05/2013 às 05:03.
Atualizado em 25/04/2022 às 14:39

iG - Milene Moreto (Cedoc/RAC)

Considerações

O retorno de Edson Moura Júnior (PMDB) para o cargo de prefeito em Paulínia gerou debate em todo o País. Isso porque o pai de Júnior, o ex-prefeito Edson Moura (PMDB), resolveu abandonar a disputa horas antes do pleito. Avesso a exposições na mídia, na ocasião, o ex-prefeito não só topou conceder entrevistas aos veículos de comunicação como fez questão de contar todas as razões pelas quais abria mão do pleito, o que tinha objetivo claro de dar publicidade do seu ato.

Imoral ou ilegal?

Mais tarde, após Moura Júnior ter seu registro cassado pela Justiça Eleitoral, a sua defesa pôde dizer que conseguiu avisar a todos os moradores que o candidato não era mais o pai, e sim o filho. Dentro da corte máxima eleitoral, o debate rendeu. Apesar de ter votado pela recondução de Moura, o ministro Dias Toffoli defendeu que se faça uma revisão da lei eleitoral para que não se permita substituições de última hora. 

Caso Moura

A decisão sobre o recurso de Moura colocou esperança no coração de vários outros candidatos que perderam seus registros pelos mesmos motivos. Só em São Paulo, cinco cidades vivem a mesma realidade de Paulínia.

O que fazer?

Dias Toffoli, apesar de conceder o registro de Moura Júnior, defendeu que o assunto deve ser mais bem analisado. O ministro considerou que o peemedebista teve um mínimo de participação no processo eleitoral por ter sido indicado na véspera da eleição. “Seja quem for o substituto, não foi submetido ao crivo do debate público. Entendo que essa é a última eleição que o Tribunal pode aceitar esse tipo de interpretação da lei”. A ministra Luciana Lóssio foi a única a votar contra a devolução do cargo para Moura Júnior.

Congresso

Toffoli avaliou ainda que uma proposta para definir um prazo para a substituição dos candidatos já foi discutida e esvaziada pelo Congresso. Nesse caso, o ministro defendeu que o próprio TSE encontre uma maneira de impedir que casos como esse ocorram no País.

Só abraços

A presença de Aldo Rebelo em Campinas ontem causou alvoroço entre vereadores e secretários. O ministro do Esporte chegou à Câmara pontualmente, mas o início do seminário atrasou quase uma hora. O motivo foi a quantidade de abraços entre os políticos.

Procura-se

Depois do governador Geraldo Alckmin (PSDB) brincar ao dizer que procura um quitinete para alugar em Campinas devido ao alto número de visitas na cidade, o vereador Gustavo Petta disse ontem que Aldo considerou a hipótese de um dia morar em terras campineiras. Todos aplaudiram.

Estranho...

Aldo é do PCdoB, assim como Petta, que era, inclusive, o secretário de Esporte e Lazer na gestão do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT). O ministro anunciou ontem que vai fazer um convênio com a Prefeitura para a reforma de 33 praças na cidade. O problema é que o atual secretário de Esporte e Lazer, Oldemar Elias, o Professor Campos (PSC), comentou após o anúncio que foi o último a saber da parceria.

COLABOROU RENATA RONDINI/AAN

Adiaram o acontecido

A EMTU publicou ontem, no DO do Estado, adiamento para dia 6 de junho da licitação de R$ 2 bi para o transporte coletivo na RMC. A licitação aconteceu dia 23 na sede da empresa, em São Bernardo do Campo (SP), mas nenhuma empresa apresentou proposta. O presidente da EMTU, Joaquim Lopes, disse que já sabia que isso poderia acontecer. "Algumas empresas já tinham solicitado um tempo maior para preparar a documentação". Segundo ele, há sete empresas interessadas, mas em caso de uma nova ausência de propostas, a licitação será revista. Para algumas empresas do setor, o fato da EMTU ter "adiado" uma licitação que já aconteceu causou estranheza.

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