Conheça as profissões em alta no mercado

A escolha da profissão é um passo importante na vida de todo jovem. Alguns descobrem a vocação ainda criança, o que facilita na hora do tão temido vestibular. Mas, para a maioria, este é um processo complicado, cheio de dúvidas. Optar por uma das profissões em alta também tem sido difícil já que hoje, de modo geral, as empresas têm vagas, o que falta são candidatos qualificados. Pelo menos é o que afirma o coordenador do curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Emilio Antonio Amstalden.

“A área de engenharia tem demandado candidatos em razão da matriz tecnológica que atravessa todas as profissões, em um sentido amplo. O mercado tem necessidade de engenheiros de infraestrutura, mecânico, elétrico, de gás e óleo, ambiental, entre outros”, afirma Amstalden. “Já na área de recursos humanos é perceptível a necessidade de gerente de RH, analista de RH especialista em recrutamento, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. Por fim, na área comercial, a demanda recai para assistente de lojista, balconista, barman, caixa, cozinheiro, copeiro, distribuidor autônomo, entre outros”, acrescenta.

Diante do mercado de trabalho aquecido, o docente explica que tem mais chance é o profissional preparado. Isto significa que o candidato a uma vaga deve investir em qualificação e na experiência profissional. “O primeiro emprego tem papel fundamental para dar experiência à pessoa que está iniciando sua carreira profissional”.

Ainda de acordo com Amstalden, o mercado tem procurado profissionais que atendam a três quesitos: conhecimento técnico da área que está demandando emprego; habilidade para resolver problemas, encaminhar soluções, organizar tarefas, direcionar procedimentos e pessoas; e atitude pró-ativa, colaborativa, que demonstre vontade de fazer as coisas, que se mostre comprometida, engajada.

Planejar a carreira profissional pode começar com a escolha da instituição de ensino. É importante conhecer os cursos de graduação, o que cada um oferece, qual o campo de trabalho e atuação profissional. “Um dos critérios para a escolha da instituição é a história dela na área de ensino, sua proposta pedagógica, o corpo docente que ministrará as aulas, a estrutura e infraestrutura. Diante a tudo isso, o preço, no caso das instituições particulares, passa a ser uma questão bem relativa”, finaliza o coordenador.