Pista, que vai até a Avenida Mackenzie, será inaugurada no próximo dia 6 sem uma entrada oficial para os mais de 7 mil moradores do residencia
Nova via é apontada como uma das alternativas para desafogar a entrada principal do condomínio, na Avenida San Conrado ( Carlos Sousa Ramos / AAN)
A diretoria da Sociedade dos Amigos de Caminhos de San Conrado, em Sousas, apresentará nesta semana à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) o projeto de uma portaria alternativa do condomínio no prolongamento da Avenida Mário Garnero. A pista, que vai até a Avenida Mackenzie, será inaugurada no próximo dia 6 sem uma entrada oficial para os mais de 7 mil moradores do residencial. A nova via é apontada como uma das alternativas para desafogar a entrada principal do condomínio, na Avenida San Conrado. O presidente da Sociedade, Sebá Torres, explicou que a entrada alternativa funcionará apenas por um mês, até ser concluída a obra de uma grande portaria na via. A cancela no local já existe, mas não tem estrutura suficiente para atender todos os carros que começarão a circular pelo prologamento. Além disso, será necessária a construção de uma pista marginal de desaceleração até a portaria do condomínio e outra de aceleração para os veículos que saem do residencial. A primeira parte da via será de responsabilidade da Entreverdes Urbanismo, e deve custar cerca de R$ 150 mil. Já a pista de aceleração será feita pelo San Conrado, e está orçada em R$ 198 mil.A construção da nova portaria, com cobertura metálica, mudanças de postes elétricos, obra de muro, cabos de fibra ótica, paisagismo, portão para caminhões, câmeras de segurança, equipamentos de controle e a pista marginal deve custar R$ 1,4 milhão, de acordo com Torres. O valor inclui ainda a reforma da portaria 1, na Avenida San Conrado. Para ratear a obra, foram cobrados R$ 662 de cada um dos 2,1 mil condôminos, mas nem todos concordaram pagar pelo valor. "Não estou cobrando de quem não quis pagar. Vamos dar um jeito de conseguir o valor total", falou Torres.Os 6,5 quilômetros de prolongamento da Mário Garnero custou R$ 62 milhões às empresas Rossi, Grupo Garnero e THCM, parceiras na Entreverdes. O diretor-presidente do Grupo Garnero, Fernando Garnero, afirmou que a via marginal próxima ao condomínio estará pronta em julho. "A obra será realizada justamente para atender uma reivindicação dos moradores do San Conrado, que serão um dos beneficiados com a avenida", disse.Atualmente, o volume diário de veículos na Via Expressa Heitor Penteado, próximo ao Trevo, é de 50 mil nos dois sentidos. Na Avenida Mackenzie, esse fluxo é de 25 mil nos dois sentidos e na Avenida Antônio Carlos Couto de Barros (Distrito de Sousas), de 35 mil nos dois sentidos. O prolongamento será uma avenida de mão dupla, com três faixas em casa sentido, iluminação total do acesso principal e monitoramento de segurança do percurso. Cada sentido terá 9 metros de largura e três faixas de rolamento. Também haverá calçamento nos dois sentidos para uso de pedestres e instalação de pontos de ônibus. Será implementada uma ciclovia no canteiro central para uso de ciclistas mesmo com trânsito aberto.AvenidaA extensão da Avenida Mário Garnero, ainda sem nome definido, é uma diretriz viária prevista no plano local de gestão (PLG) da Macrozona 8, que ainda não foi aprovado. O eixo Alphaville-Gramado está dentro dessa macrozona. O plano de gestão prevê o baixo adensamento populacional, com a proibição de prédios residenciais. Essa região representa 4% da área total de Campinas e é formada em sua maioria por glebas não parceladas e com forte presença de condomínios residenciais. Na macrozona, estão bairros como Parque Xangrilá, Parque dos Alecrins, Chácaras São Rafael, Alphaville e Mont Blanc, até o limite de Campinas e Valinhos na Rodovia D. Pedro I. O plano cria corredores comerciais nas principais ruas dos loteamentos, como forma de gerar centralidades comerciais, evitando que os moradores tenham que fazer